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Como foi o segundo jogo da NFL em São Paulo

Evento corrigiu erros do ano passado e animou fãs; mas show no intervalo não empolgou

José Adryan

09/09/2025 às 18:54  atualizado em 09/09/2025 às 18:56

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Após críticas ao gramado em 2024, desta vez um dos principais jogadores da liga declarou que estava bom

Após críticas ao gramado em 2024, desta vez um dos principais jogadores da liga declarou que estava bom | Arquivo pessoal/ Alex Amaral

São Paulo pulsou no ritmo do futebol americano na última sexta-feira (5/9). Bem antes do kickoff marcado para as 21h, o “Tailgate Brazil Experience” reuniu fãs no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera a partir das 13h.

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Open bar, gastronomia inspirada nos tradicionais tailgates norte-americanos, música ao vivo e a presença de ex-jogadores como Lorenzo Neal e Derrick Johnson transformaram a espera em uma celebração pré-jogo com sabor brasileiro.

Essa foi só uma das mais de 15 ativações espalhadas por São Paulo e Rio de Janeiro durante a semana.

Houve watch parties, projeções da NFL em fachadas de prédios, uma exposição fotográfica, “A gente também joga”, em cartaz até o dia 14 de setembro no centro, e até uma corrida oficial da liga com opções de 2 km ou 5 km no Parque Villa-Lobos.

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No entorno da Neo Química Arena, os torcedores foram recebidos por um ambiente bem organizado: os portões foram abertos às 17h, com profissionais guiando o fluxo. Nas imediações, a ativação Gameday exibiu o Troféu Vince Lombardi e os 58 anéis do Super Bowl, um atrativo exclusivo para quem tinha ingresso.

Dentro do estádio, a envelopagem visual deu um show à parte. As cores do Chargers dominaram os detalhes, paredes e artes, enquanto, nas arquibancadas, o branco e vermelho do Chiefs eram visivelmente superiores aos tímidos pontos azuis dos torcedores da equipe de Los Angeles.

O grande momento

Às 21h, começou o duelo válido pela primeira semana da temporada 2025-26. No campo, Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers entregaram um confronto equilibrado e cheio de energia.

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O Chargers foi mais consistente e venceu por 27 a 21, em uma partida que prendeu a atenção do público do início ao fim.

Mahomes mostrou seu repertório com um “passe milagroso” no meio do último quarto que, apesar de arrancar gritos da arquibancada, não resultou em um touchdown.

Na jogada seguinte, o time de Kansas não conseguiu segurar o ataque azul, praticamente decretando a vitória dos Chargers.

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Do outro lado, Justin Herbert comandou as ações ofensivas com segurança, garantindo a festa dos torcedores que lotaram a Neo Química Arena.

A celebração foi elevada por um show de luzes e fogos antes e durante o jogo. Além disso, os torcedores usaram pulseiras de LED sincronizadas com o evento. Um mosaico com a frase “O País do Football” tomou parte das arquibancadas, ainda que a montagem tenha falhado parcialmente na execução.

Show abaixo

Apesar da grande produção, o show da artista colombiana Karol G não empolgou o público. Um fator apontado foi a acústica da Neo Química Arena, que prejudicou a compreensão das músicas, como “Si Antes Te Hubiera Conocido”, especialmente para o público que não compreende espanhol.

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Quem curtiu o show de casa, pela TV ou YouTube, parece ter recebido melhor o espetáculo promovido pela cantora.

Gramado aprovado

Após as críticas ao gramado em 2024, desta vez o cenário era outro. Patrick Mahomes, quarterback do Chiefs e um dos principais jogadores da liga, declarou na coletiva pós-jogo: “Achei que estava bom. Não teve muita gente escorregando. Fizeram um ótimo trabalho.”

Alohi Gillman e o técnico Jim Harbaugh também elogiaram o gramado e destacaram a importância da partida em seus depoimentos.

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Preços “salgados”

Foi também possível observar o lado menos familiar do espetáculo. Bebidas e comidas custaram o que muitos consideram um exagero: R$ 20 por uma latinha de cerveja, R$ 15 por refrigerante e R$ 10 por água.

Itens como cheeseburgers chegavam a R$ 55, slice de pizza a R$ 45 e pipoca a R$ 50. Souvenirs não ficaram atrás: a jersey mais barata saía por R$ 1,2 mil, enquanto um copo do jogo custava R$ 35. Além disso, mesmo o ingresso mais simples ultrapassou os R$ 700.

E o futuro?

Roger Goodell, comissário da NFL, indicou que o evento em São Paulo não foi um caso isolado, mas parte de um investimento de longo prazo no Brasil.

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O comissário chegou a citar o Rio de Janeiro como possível sede de futuras partidas e mencionou o sonho de iniciar temporadas com jogos internacionais, algo que já ocorre em Londres.

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