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O Derby Paulista entre Corinthians e Palmeiras é um dos exemplos de maiores clássicos do País | Cesar Greco/Palmeiras
A rivalidade dentro e fora de campo pode comover milhares de pessoas fanáticas por futebol. Em meio a tantos jogos disputados semanalmente, alguns confrontos podem se destacar por sua história, intensidade e importância para os torcedores.
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Esses principais jogos que ocorrem de vez em quando são os chamados clássicos, disputas que transcendem os 90 minutos e carregam décadas de tradição e emoção.
Esses jogos não apenas movimentam os campeonatos, mas também moldam a identidade dos clubes e de seus fãs. A Gazeta separou alguns dos maiores clássicos do futebol brasileiro, que seguem vivos no coração de diferentes gerações, confira:
Criado em 1912, o clássico carioca é um dos mais tradicionais do Brasil. O Fla-Flu nasceu de uma cisão no Fluminense que deu origem ao time do Flamengo, e desde então, tornou-se um símbolo do futebol brasileiro.
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Ao longo dos anos foram 456 jogos, com o Rubro-Negro mantendo uma leve vantagem histórica. São 167 vitórias do Flamengo contra 142 do Tricolor, além de 147 empates.
As partidas costumam ser marcadas por grandes públicos no Maracanã, viradas históricas e personagens lendários, como Zico e Romário pelo lado rubro-negro, e Assis e Rivellino pelo tricolor.
Atualmente, o Fla-Flu acabou sendo reconhecido como um patrimônio imaterial do estado em 2012, ano em que o clássico completou 100 anos.
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Outro clássico mais famoso no Brasil é o Grenal. Com muita intensidade e rivalidade dentro e fora de campo, o clássico começou em 1909, onde o grêmio aplicou a maior goleada do clássico até hoje: 10 a 0.
Esta rivalidade entre Grêmio e Internacional também transcende o campo e envolve política, cultura e até identidade regional.
Os dados deste clássico é marcado pela disputa equilibrada e cheia de emoção, sendo considerada por muitos especialistas como a mais acirrada do Brasil.
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Até a data da publicação desta matéria, foram 447 jogos disputados, 165 vitórias para o Colorado e 141 vitórias do Tricolor Gaúcho. Em resumo, para os gaúchos, vencer um Grenal pode valer mais do que conquistar um título.
Considerado como o maior clássico da capital paulista, o Corinthians e Palmeiras é muito mais que um jogo. É muita paixão e muita disputa envolvida dentro e fora de campo.
O apelido do clássico surgiu ainda na primeira metade do século passado e faz referência ao Derby de Epsom, a mais importante corrida de cavalo do mundo. Isso porque as duas equipes eram as grandes potências da época.
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O autor do batismo foi Thomaz Mazzoni, jornalista da Gazeta Esportiva nas décadas de 30 e 40.
No primeiro confronto dos clubes em 1917, o antigo Palestra Itália venceu por 3 a 0, com três gols do atacante Caetano. Ao longo do tempo, diversas histórias foram escritas.
Ao todo, foram 387 jogos realizados, 133 vitórias para o Corinthians e 136 vitórias para o Palmeiras.
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Uma rivalidade que não iria muito longe e um pouco menosprezada pela maioria das torcidas, mas que na década de 90, se tornou o clássico mais pegado do Rio de Janeiro.
O caso se dá ao fato de que Eurico Miranda incendiava com suas falas cada jogo quando o assunto era “ganhar do Flamengo”.
Inclusive, o termo “chocolate” no futebol surgiu nesta época quando o ex-presidente do Vasco distribuiu ovos de chocolate para a torcida enquanto o Vasco aplicava uma goleada histórica por 5 a 1 em cima do Flamengo.
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Mas o Clássico dos Milhões se dá ao caso de que Flamengo e Vasco têm as duas das maiores torcidas do Rio.
Desde os tempos de Ademir e Zizinho até os embates de Romário e Edmundo, esse confronto carioca envolve tradição, raça e emoção. Além disso, é marcado por decisões históricas e disputas ferrenhas dentro e fora das quatro linhas.
Atualmente, foram 428 jogos realizados, 167 vitórias do Flamengo contra 139 vitórias do Vasco
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A rivalidade entre Atlético-MG e Cruzeiro é, de fato, uma das mais intensas e equilibradas do Brasil. Com origem em 1921, a rivalidade transcendeu o campo e se tornou um reflexo das diferentes identidades sociais da cidade de Belo Horizonte.
O Atlético, fundado por estudantes de elite, representava uma "elite" mais antiga e tradicional. Já o Cruzeiro, inicialmente conhecido como Palestra Itália, foi fundado pela colônia italiana e se popularizou entre a classe trabalhadora, especialmente após mudar de nome e adotar o azul.
O clássico é famoso por decisões épicas, especialmente no estádio do Mineirão, que serviu como palco para muitos de seus confrontos mais memoráveis.
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Foram 528 jogos realizados até aqui e o Atlético MG está na frente com 213 vitórias enquanto o Cruzeiro está com 173 vitórias.
Alguns dos jogadores que o texto menciona, como Reinaldo (Atlético) e Tostão e Dirceu Lopes (Cruzeiro), são considerados lendas de seus respectivos clubes, representando a "era de ouro" do futebol mineiro nos anos 60 e 70.
O Ba-Vi, uma das mais apaixonadas rivalidades do futebol brasileiro, é o confronto que define o orgulho da Bahia.
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Embora as origens exatas sejam debatidas, o primeiro jogo oficial data de 1932. A rivalidade se intensificou ao longo do século 20, com os dois clubes dominando o cenário estadual.
Enquanto o texto menciona as oscilações entre as divisões, vale a pena notar que essa rivalidade tem um histórico rico de finais de campeonato, especialmente no Campeonato Baiano.
Em muitos anos, a final é decidida entre os dois clubes, o que aumenta a tensão e a importância do clássico.
Um fato interessante sobre o Ba-Vi é que, apesar das rivalidades, ele já foi palco de um recorde de público no Nordeste.
A final do Campeonato Baiano de 2000, disputada entre os dois clubes no estádio Fonte Nova, registrou um público de mais de 76 mil pessoas.
Mais recentemente, o clássico voltou a ter atenção nacional com o Vitória conquistando o Campeonato Brasileiro da Série B em 2023, e o Bahia sendo adquirido pelo grupo City.
O que torna esses jogos inesquecíveis não são apenas a quantidade de títulos ou jogadores envolvidos, mas o que eles representam para milhões de torcedores.
São encontros marcados por paixão, orgulho e pertencimento. Em cada clássico, revive-se a história de um povo e de um clube, em uma disputa que não termina com o apito final.
E assim, geração após geração, os maiores clássicos do futebol brasileiro seguem vivos, alimentando a alma do esporte mais amado do País.
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