Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Atleta precisou cumprir as obrigações eleitorais e foi mesário nas eleições municipais de 1996 em São Paulo, junto de um colega de equipe: o goleiro Marcelo | Antônio Augusto/Ascom/TSE
Um dos treinadores mais comentados do Brasil e dono de um estilo "único" de jogo, o treinador Fernando Diniz, que já comandou a Seleção Brasileira e treina atualmente o Vasco da Gama, já esteve envolvido em um acontecimento fora do futebol, mais precisamente no âmbito da política.
Continua depois da publicidade
Nas eleições municipais de 1996, o profissional era meio-campista do Palmeiras e precisou ser liberado dos treinamentos para ser mesário.
Na ocasião, em matéria para a Folha de S.Paulo, Diniz revelou até em quem votou: Luiza Erundina, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Embora não costume se envolver diretamente com política, em algumas coletivas pós-jogo, Fernando Diniz sempre reforçou seu interesse pela educação e empatia com o próximo, chegando a reforçar a necessidade de que a torcida veja o atleta também pelo "modo cidadão comum".
Continua depois da publicidade
Menos nos holofotes à época, mas ainda como um jogador de destaque, o atleta precisou cumprir as obrigações eleitorais e foi mesário nas eleições municipais de 1996 em São Paulo, junto de um colega de equipe: o goleiro Marcelo.
A dupla perdeu treinos comandados pelo treinador Vanderlei Luxemburgo, organizados em Serra Negra, a "Cidade da Saúde, localizada no interior paulista, a 150km da Capital.
Liberados pelo clube por questões legais, a dupla marcou presença nos dois turnos que marcaram a disputa entre Luiza Erundina, então no PT, e Celso Pitta, do PPB (hoje PP).
Continua depois da publicidade
No exercício da democracia, cada um optou pelo voto em um dos candidatos: o arqueiro palmeirense escolheu Pitta, que contava com o apoio do então prefeito Paulo Maluf.
Já o atual técnico do Vasco declarou voto na candidata do PT, Erundina.
No fim, Pitta foi eleito com 3.178.330 votos, que representavam 57,37% do eleitorado total apto a votar na eleição.
Continua depois da publicidade
Ainda segundo a matéria da Folha, os demais integrantes do elenco optaram por justificar o voto, assim como o comandante. À época, Luxemburgo afirmou que não proibiu ninguém de comparecer à votação.
"Eu preferia ficar treinando com o grupo. Não é muito bom ser mesário", lamentou o então meia do Alviverde.
Tendo comparecido como mesário nos dois turnos, Diniz ainda revelou que sua seção passou por um pequeno problema.
Continua depois da publicidade
"No 1º turno, a urna eletrônica da minha seção eleitoral teve um pequeno problema na impressão dos mapas eleitorais", recordou, à reportagem da Folha de S. Paulo.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade