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Gabrielzinho transforma desafios em conquistas e já soma títulos históricos | Divulgação/Comitê Paralímpico Brasileiro
Ele nasceu sem braços, mas encontrou na água um caminho de superação. Gabriel dos Santos, conhecido como Gabrielzinho, não apenas aprendeu a nadar: ele virou fenômeno mundial e coleciona medalhas que fazem história.
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Da infância em Minas Gerais às piscinas mais disputadas do planeta, Gabrielzinho mostra que nenhuma limitação é capaz de apagar o brilho de um sonho. Hoje, é símbolo de talento, resiliência e inspiração.
Na natação paralímpica, cada braçada dele atrai olhares e aplausos. O jovem mineiro já quebrou recordes, venceu mundiais e subiu ao pódio em Jogos Paralímpicos. Sua trajetória prova que limites podem virar conquistas.
Gabriel nasceu em Santa Luzia (MG) com focomelia, condição rara que causou ausência dos braços e atrofia nas pernas. Desde cedo, precisou aprender a enfrentar desafios diários com criatividade e determinação.
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A relação com a natação começou por acaso, quando um professor o inscreveu em uma competição escolar. Surpresa para a mãe, mas não para ele: Gabrielzinho mergulhou, competiu e conquistou três medalhas de ouro.
O que parecia apenas uma brincadeira virou paixão. A piscina deixou de ser espaço de lazer e tornou-se lugar de descobertas, disciplina e sonhos. A cada prova, ele mostrava que podia ir além das expectativas.
Aos 13 anos, Gabrielzinho começou a disputar competições nacionais e internacionais. Rapidamente, chamou atenção pelo talento, resistência e pela forma singular com que desafiava a água em cada movimento.
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No Parapan-Americano de Lima 2019, brilhou intensamente: garantiu dois ouros, uma prata e dois bronzes. Além das medalhas, deixou sua marca ao quebrar recordes brasileiros e abrir portas para conquistas ainda maiores.
Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021, conquistou pratas históricas e se firmou como promessa mundial. O garoto mineiro, que começou quase por acaso, já era visto como futuro ídolo da natação paralímpica brasileira.
O auge chegou em Paris 2024. Gabrielzinho quebrou recordes mundiais e conquistou três medalhas de ouro. Sua performance encantou o público e consolidou seu nome entre os maiores da natação paralímpica.
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Ele venceu nos 100 metros livre, 150 medley, 50 borboleta e 50 costas. A cada prova, surpreendeu rivais e mostrou que técnica e disciplina podem transformar limitações em potência extraordinária.
As imagens das vitórias rodaram o mundo. O Brasil celebrava um ídolo e o esporte paralímpico ganhava ainda mais destaque, com a força e alegria contagiante de um jovem de apenas 23 anos.
Sem braços, Gabriel desenvolveu um estilo ondulatório para se locomover na água, lembrando o movimento dos golfinhos. O corpo e as pernas viraram motores de velocidade e resistência em cada prova.
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Os treinos exigem dedicação intensa. São seis sessões semanais com foco na força do core, lombar e quadris. Detalhes técnicos e condicionamento físico garantem explosão e fôlego em provas de alto rendimento.
Gabriel disse, em entrevista à AFP: “a gente não consegue nem calcular quantos obstáculos passa por dia, mas só serve para nos fortalecer”. Suas palavras inspiram atletas e pessoas que buscam coragem para seguir.
Ele compartilha parte da rotina nas redes sociais, motivando jovens com deficiência e mostrando que cada conquista é possível. Sua presença online amplia ainda mais sua voz e impacto positivo.
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Aos 23 anos, Gabrielzinho já é referência no esporte e no exemplo de vida. O futuro promete novas conquistas, mas seu legado de superação já está marcado na história do Brasil e da natação mundial.
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