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Após 13 anos, um sul-americano volta a conquistar o Mundial de Clubes: em 2012, o Corinthians venceu o Chelsea por 1 a 0 com gol de Guerrero; agora, em 2025, o Botafogo superou o PSG pelo mesmo placar, com gol de Igor Jesus | Vítor Silva/Botafogo e Daniel Augusto Jr./AGC
Em junho de 2025, nos Estados Unidos, o Botafogo venceu o PSG por 1 a 0 na Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Esse marco foi importante para o futebol brasileiro, já que quebrou um tabu de 13 anos entre sul-americanos e europeus.
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A última vitória de um time sul-americano no Mundial de Clubes havia acontecido em 2012, quando o Corinthians enfrentou o Chelsea, campeão da Champions League daquele ano, e venceu por 1 a 0, com gol de Paolo Guerrero de cabeça.
Agora, em 2025, a história se repetiu a favor dos sul-americanos. O Botafogo, atual campeão da Libertadores de 2024, superou o PSG, campeão da Champions League na temporada 2024/25, pelo mesmo placar de 1 a 0, com gol de Igor Jesus.
Por isso, a Gazeta preparou uma lista mostrando como era o mundo da última vez que um sul-americano venceu um europeu no Mundial de Clubes, em 2012. Confira a seguir:
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O ano de 2012 foi um marco no esporte mundial e brasileiro. Na NBA, Kobe Bryant ainda brilhava nas quadras, mesmo em meio a uma temporada difícil, marcada por lesões e oscilação dos Los Angeles Lakers. Kobe se aposentou 4 anos depois, em 2016.
Nas pistas de automobilismo, Michael Schumacher encerrava, de forma definitiva, sua carreira. Após uma primeira aposentadoria em 2006, o heptacampeão havia retornado em 2010, desta vez pela Mercedes.
Ao final de 2012, ele disse adeus às pistas pela segunda e última vez. Poucos meses depois, o ex-piloto sofreu o grave acidente de esqui que mudaria sua vida.
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Nos gramados, a estrela de Neymar ainda brilhava no Santos e alcançava a marca de 100 gols pelo clube paulista.
Além disso, Cristiano Ronaldo era o craque do Real Madrid e Lionel Messi empilhava conquistas no Barcelona, chegando à sua quarta Bola de Ouro da Fifa – a terceira consecutiva.
Já no Brasil, o Corinthians vivia o ano mais glorioso de sua história: venceu a Taça Libertadores da América de forma invicta e, em dezembro, superou o Chelsea para levantar o troféu do Mundial de Clubes no Japão.
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Se no futebol a medalha de ouro escapou novamente, nas Olimpíadas de Londres o Brasil teve seu melhor desempenho até então: 17 medalhas, sendo três de ouro, com destaques para Arthur Zanetti nas argolas, Sarah Menezes no judô e a seleção feminina de vôlei.
Além disso, ícones como Usain Bolt e Michael Phelps reforçaram seu domínio mundial, enquanto o Dream Team americano de basquete não deixou dúvidas sobre quem mandava nas quadras.
Na TV brasileira, uma vilã ganhou protagonismo e entrou para a cultura popular: Carminha, de Avenida Brasil. O mistério sobre o assassinato de Max e o desfecho da personagem pararam o País.
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O último capítulo foi exibido em bares e restaurantes, com direito a torcida como se fosse final de campeonato.
Nas redes sociais, o Facebook ultrapassava finalmente o Orkut como a plataforma mais acessada do País. Embora a rede social da Google ainda resistisse, o domínio de Mark Zuckerberg começava a se consolidar por aqui.
Se hoje os lançamentos da Apple já chegam à 13ª geração, em 2012 a grande novidade era o iPhone 5, com o polêmico cabo Lightning, que aposentou de vez o conector de 30 pinos usados desde os primeiros modelos.
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No mundo dos games, os fãs comemoravam o lançamento de Counter Strike: Global Offensive (CS:GO), uma versão renovada do clássico de 1999. O jogo trouxe gráficos mais modernos e novos modos, mantendo o espírito competitivo que o consagrou.
Ir ao cinema ou à locadora ainda era rotina para muitos brasileiros. Plataformas de streaming engatinhavam e os grandes sucessos de bilheteria daquele ano foram Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, O Espetacular Homem-Aranha e o primeiro filme dos Vingadores. No Oscar, o destaque foi para O Artista, que levou as principais estatuetas.
Nas rádios, o cenário musical brasileiro era dominado por hits como Camaro Amarelo (Munhoz e Mariano), Ai Se Eu Te Pego (Michel Teló) e Gatinha Assanhada (Gusttavo Lima). Internacionalmente, o fenômeno Gangnam Style, do sul-coreano Psy, fazia o mundo todo dançar.
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Durante todo o ano, uma previsão apocalíptica tomava conta das conversas: o suposto fim do mundo, marcado para 21 de dezembro de 2012, segundo interpretações equivocadas de um calendário maia. O dia chegou, passou... e o mundo continuou girando.
E para quem pensa que a alta do dólar sempre foi realidade, vale lembrar: em 2012 a moeda americana girava em torno de R$ 2,10, tornando as viagens internacionais, especialmente para os Estados Unidos, um sonho mais acessível para os brasileiros.
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