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Palmeirense é condenado a 25 anos de prisão por matar torcedor do Corinthians

O Júri condenou Kaio Barbosa pelo assassinato de Daniel Veloso, da Gaviões da Fiel; Caso ocorreu em 2015; Em janeiro, 4 palmeirenses foram condenados a 24 anos de prisão pelo mesmo crime

Leonardo Sandre

17/03/2022 às 12:44  atualizado em 17/03/2022 às 12:50

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Corintiano foi morto após emboscada de organizada palmeirense

Corintiano foi morto após emboscada de organizada palmeirense | Reprodução Arquivo Pessoal

O Júri condenou Kaio Barbosa pelo assassinato de Daniel Veloso, da Gaviões da Fiel em 2015, Em janeiro deste ano, 4 palmeirenses foram condenados a 24 anos de prisão pelo mesmo crime.

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A Justiça sentenciou a 25 anos e 4 meses de prisão em regime fechado o quinto e último palmeirense acusado de espancar e matar o corintiano Daniel Jones Veloso, o Dan Veloso, em 17 de setembro de 2016 em Itapevi, Grande São Paulo. A vítima foi morta covardemente com golpes de barras de ferro na cabeça.

Daniel Veloso tinha 22 anos e era integrante da Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians. Kaio e os outros quatro palmeirenses eram membros da Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras.

O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (16) no fórum da cidade, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ). A maioria dos jurados considerou Kaio Robério Gomes Barbosa culpado por participar do assassinato de Daniel Veloso, o condenando pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e emboscada. A sentença foi dada pelo juiz Udo Wolff Dick Appolo do Amaral. Ainda cabe recurso contra a decisão.

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Em janeiro, o júri popular havia condenado Daniel Cândido da Silva, Jose Alex Sandro da Silva Júnior, Jefferson Paulo da Silva e Wesley Ramos Dantas Lopes a pena de 24 anos de prisão para cada um deles. Os quatro réus também já estavam presos durante o processo e, como Kaio, continuarão detidos para o cumprimento das penas.

Kaio foi julgado em separado dos demais palmeirenses devido ao processo contra ele ter sido desmembrado pelo juiz. O motivo foi o fato de um dos advogado dele ter se contaminado com a Covid em janeiro e não poder participar do júri que estava marcado naquela época.

A defesa do réu se manifestou dizendo:

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"A defesa, em que pese o respeito pelas decisões dos srs. jurados, recorrerá da decisão, no anseio de que o Tribunal de Justiça determine um novo julgamento, uma vez que, Kaio Robério Gomes Barbosa é absolutamente inocente", disse o advogado Damilton Oliveira, que atua ao lado do também advogado Marcello Primo Muccio.

O caso, de acordo com o Ministério Público (MP), ocorreu no ano de 2015. Daniel Veloso foi vítima de uma emboscada durante briga de torcidas rivais. O corintiano foi atacado por um grupo de palmeirenses após voltar com a namorada de uma partida a que tinham ido assistir entre o Corinthians e Palmeiras, na Neo Quimica Arena, em Itaquera, Zona Leste da capital.

Segundo a denúncia do MP, quando chegou em Itapevi, o casal foi cercado por palmeirenses armados com barras de ferro que haviam descido de um carro na Rua Angelo Piazzi.

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Daniel Veloso falou para a namorada correr. Ele não conseguiu escapar e foi agredido com diversos golpes na cabeça. Os agressores fugiram no veículo. A vítima ainda foi socorrida com vida, levada ao Hospital Geral de Itapevi, mas não resistiu aos ferimentos.

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