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Final da Libertadores será disputada em novembro, em Lima, no Peru | Divulgação/Libertadores
O presidente do Peru, José Jerí, declarou nesta terça-feira (21/10) estado de emergência de 30 dias em Lima, cidade sede da final da Libertadores 2025.
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A partida será daqui a 40 dias, com a possibilidade de mais um encontro entre brasileiros. Flamengo e Palmeiras disputam a semifinal nesta quarta-feira (22/10) e quinta-feira (23/10), contra Racing e LDU, respectivamente.
O decreto entrou em vigor à meia-noite desta quarta-feira (22/10), e se estenderá até o dia 21 de novembro, oito dias antes da final do maior campeonato de clubes da América do Sul.
Lima tem sido palco de protestos violentos contra o novo governo, com direito a coquetéis molotov, fogos de artifício, gás lacrimogêneo e balas de borracha.
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O presidente José Jerí assumiu o mais alto cargo do governo peruano no dia 10 de outubro, após o impeachment de Dina Boluarte.
Ao todo, 55 policiais e 20 civis foram feridos, sendo 10 presas. Os confrontos tomaram grande proporção após o rapper Eduardo Ruiz Sanz, o Trvko, morrer baleado.
A população peruana está indo às ruas lutar pelo fechamento do Congresso, pela convocação de uma assembleia constituinte e pela adoção de medidas mais firmes contra a criminalidade.
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De acordo com o decreto, a Polícia Nacional do Peru agora assume o controle da ordem interna, com o apoio das Forças Armadas. Serão feitas operações intensivas em áreas consideradas críticas.
Entre as medidas implementadas estão a instalação de comandos temporários, operações de fiscalização de documentos de pessoas e veículos, de controle de identidade para busca e captura de pessoas com mandados, abertura forçada de imóveis, confisco de armas e munições, além do controle migratório de estrangeiros.
Também foi proibido o trânsito de dois adultos em uma mesma moto.
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A declaração do estado de emergência restringe ainda direitos constitucionais como de liberdade e segurança pessoal, inviolabilidade de domicílio, liberdade de reunião e de deslocamento.
Atividades públicas coletivas só com permissão prévia das autoridades. O decreto não fala sobre toque de recolher.
O texto contém informações dos portais Lance! e Agência Brasil.
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