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Busto de José Carlos Pace está no Autódromo de Interlagos | Thiago de Souza/O Que Te Assombra
Desde agosto de 2024, os restos mortais do piloto paulistano José Carlos Pace, um dos maiores brasileiros da história do automobilismo, estão no Autódromo de Interlagos – que, por sinal, leva o nome do atleta.
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Pace, conhecido também como Moco, morreu em 1977, com apenas 32 anos, em um acidente aéreo.
“Um país carente de heróis e heroínas precisa enaltecer a história de um homem como Pace. Sua presença aqui glorifica o Autódromo de Interlagos não apenas como um autódromo, mas como um panteão de glórias do esporte brasileiro”, destacou Thiago de Souza, criador do O Que Te Assombra, um projeto que enaltece e revela as histórias de cemitérios brasileiros.
A iniciativa de levar Pace para o local foi da Comissão Nacional de Veículos Históricos da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), com apoio da Prefeitura de São Paulo. Já havia um busto dele no local.
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“A partir de agora, o Brasil conta com o único autódromo do mundo onde um piloto está enterrado, o que torna o lugar ainda mais simbólico para a história do automobilismo nacional”, exaltou a CBA, em nota.
Antes de ser enterrado no local, a pista foi liberada por 15 minutos para que Pace pudesse dar sua última volta de Karmann-ghia, carro no qual correu com Emerson e Wilson Fittipaldi.
Pilotado pelo seu filho, Rodrigo, recebeu a última bandeirada antes de ir para seu “berço eterno”. Dona Elda, viúva de Pace, além da filha Patricia e dos netos, também estavam presentes na homenagem.
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Automobilista desde 1963, Pace estreou na Fórmula-1 em 1972. Em 1975, Moco conquistaria a sua primeira e única vitória na categoria, justamente em Interlagos. A façanha foi especialmente emocionante por ser uma dobradinha com Emerson Fittipaldi, o campeão do ano anterior.
Foi a primeira de 11 dobradinhas brasileiras na principal categoria do automobilismo.
Pace teve sua carreira interrompida por um acidente aéreo no 18 de março de 1977. Tinha apenas 32 anos.
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Nos anos seguintes seguiria sendo exaltado. E, desde 2024, descansa para sempre no local em que viveu o maior momento da sua vida profissional, no autódromo que leva o seu nome.
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