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Em entrevista ao G+ Esportes, Victor Lopes, narrador e apresentador da TNT Sports Brasil, compartilhou detalhes de sua trajetória | Léo Rocha/Gazeta de S.Paulo
Em entrevista ao G+ Esportes, Victor Lopes, narrador e apresentador da TNT Sports Brasil, compartilhou detalhes de sua trajetória na emissora, sua paixão pela música e fez análises aprofundadas sobre o futebol brasileiro, em especial do Palmeiras, seu time do coração.
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O apresentador opinou sobre o técnico palmeirense Abel Ferreira, se o clube deveria renovar seu contrato e elogiou a gestão da presidente Leila Pereira.
Com música lançada recentemente, o comunicador também falou sobre o seu amor pela música e seu desejo de vingar no mundo musical.
Formado como radialista pela Cásper Líbero, Victor Lopes começou sua carreira em uma rádio, até que foi informado por um colega de profissão de uma oportunidade no Esporte Interativo (atual TNT Sports). Com jornalismo, sua experiência era de apresentar um jornal na Rádio Gazeta. Assista à entrevista completa:
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Ele entrou na TNT em outubro de 2015, como repórter, depois passou a ser narrador, até que foi designado para a apresentar o De Placa, de segunda a sexta no canal do YouTube da TNT.
Segundo Victor Lopes, a empresa deu espaço para o crescimento profissional, ganhando cada vez mais espaço graças ao seu trabalho, até chegar no status que está hoje.
Entre apresentar e narrar, o comunicador não demorou a responder e deixou sua preferência em evidência: a narração.
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"Eu prefiro narrar. A apresentação do De Placa meio que caiu no meu colo, não era o que tava planejado, mas eu aceitei e estou gostando. Mas minha meta sempre foi ser narrador".
Em seu Instagram, tem um quadro de sucesso, chamado de Café com Ídolo, que consiste em uma conversa durante o café da manhã com Vítor Sérgio Rodrigues. Assim como outros funcionários da TNT já entrevistados, o comunicador rasgou elogios ao VSR.
"É um cara que tem um coração gigante, assim, ele é uma pessoa realmente muito boa. Eu fui muito feliz de ter essa dessa aproximação com ele. Algumas vezes parece que eu estou provocando, que ele está bravo ali, mas não é. É apenas um personagem dele ali de ser um cara mais fechado e sério, mas nos bastidores é totalmente amigável."
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Victor considerou o Palmeiras com um elenco forte e competitivo, mas fez algumas ressalvas em peças específicas. Para ele, Micael, zagueiro do Verdão, não tem condições de vestir a camisa do time. Vanderlan, lateral-esquerdo reserva, também está devendo.
Sobre os reforços, ele classifica a necessidade da contratação de um lateral-direito, especialmente com a saída de Mayke, para o Santos.
Contudo, mesmo com os adendos, ele classificou que o Palmeiras tem condições de brigar pelos três títulos que restam na temporada: Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
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Ainda para o apresentador, Vitor Roque valeu o investimento, embora ainda não tenha justificado dentro de campo sua contratação. Raphael Veiga está merecidamente no banco de reservas e Paulinho, em forma, tem que ser titular, seja na posição que for.
Por fim, classificou o ponta Facundo Torres como o "Rony que habla", se referindo que o jogador seja abaixo tecnicamente, mas muito esforçado no aspecto físico e sem a bola.
Questionado sobre o trabalho de Abel Ferreira, Victor elogiou o comandante, afirmando que o Palmeiras deveria renovar com ele pelo tempo que for, pois ele já mostrou que sempre consegue extrair coisas boas do elenco, embora tenha teimosias "questionáveis".
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"Nos times do Abel Ferreira foram poucos os momentos de um futebol vistoso. Era um futebol de resultados, de títulos. E isso está ótimo, é o que mais importa. Prefiro ganhar jogando feio do que perder jogando bonito".
Ele criticou a diretoria pela contratação de Danilo, por parte do Botafogo, afirmando que a direção alviverde deveria ter tentado atravessar o negócio, caso tivesse dinheiro. Contudo, ressaltou que não é possível competir financeiramente com o Glorioso, que virou SAF, e muito menos com o Flamengo, que possui muito dinheiro em caixa e um elenco estrelado.
"Eu sou 'leilete'. Acho que algumas coisas que ela fala são erradas, como quando ela fala 'se eu sair, o Palmeiras vai ser rebaixado'. Praticamente ela disse isso. 'Quando eu cheguei, o Palmeiras era nada'. Não é assim, o Palmeiras tem uma história gigante. Mas fora isso, acho que o que ela faz é ótimo. Para mim não tenho o que falar, acho o trabalho muito bom".
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Por fim, classificou o elenco palmeirense como muito acima do rival Corinthians, embora isso não signifique que o Verdão vencerá todos os clássicos.
"Hoje, para mim, se o Palmeiras reserva enfrentar o Corinthians titular, o Palmeiras é favorito. Não quer dizer que vá ganhar, mas que tem mais time".
Questionado sobre a participação dos brasileiros na Copa do Mundo de Clubes, Victor Lopes afirmou que o nível foi bom, mas que, no geral, os melhores times europeus ainda são superiores aos brasileiros
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Ele afirmou que muito legal ver o Botafogo vencer o PSG, o Fluminense vencer a Inter e o Flamengo vencer o Chelsea, mas que em um torneio completo, os europeus são superiores.
Para o comunicador, o Brasil tem sim a liga mais competitiva do mundo, em que diversos times podem acabar surpreendendo positiva ou negativamente, mas que, em nível técnico, ainda está um pouco abaixo.
Único brasileiro a não ter vencido no Mundial, o Palmeiras acabou eliminado pelo Chelsea nas quartas de final, mas, para Victor, o saldo não foi negativo. Segundo ele, o time não saiu maior nem menor do torneio, mas sim igual, não brilhou, mas entregou resultados.
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Uma fala do entrevistado que viralizou foi falando sobre Cole Palmer, antes da final da competição. Na ocasião, Victor havia dito que venderam o meia inglês como um craque, mas que ele não seria "nada demais".
O jogador acabou como o melhor jogador da decisão, marcando belos gols e decidindo a partida. Em seu Instagram, afirmou que recebeu muitas mensagens provocativas de torcedores do Chelsea no Brasil.
"Eu fiquei impressionado. Eu não sabia tanto que o grande Cole Palmer, jogador inglês lá do Chelsea, ia despertar a fúria da molecada aqui no Brasil. Eu "entendo que ele é um bom jogador, mas naquele mundial até então ele não tinha mostrado nada, na temporada passada foi decisivo, mas nesta não havia feito nada demais. Aí chegou na final e decidiu o jogo, faz parte, acontece. O 'filho da mãe' vai lá e marca dois gols".
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Em uma brincadeira durante a entrevista, ele classificou que, no auge, jogadores como Raphael Veiga, Arrascaeta e Lucas Moura foram melhores do que Cole Palmer.
Na parte final do bate-papo, Victor Lopes falou sobre o seu amor pela série "Prison Break", no qual fez até uma tatuagem para homenagear a obra. Entre os filmes, escolheu "Chamas da Vingança" com Denzel Washington.
Ele afirmou que sempre foi muito próximo do pop, em especial do R&B, e de cantores como Ne-Yo, Nelly, Usher e Chris Brown. Ao ser questionado sobre músicas preferidas, escolheu "So Sick", de Ne-Yo e "Versace on the Floor", de Bruno Mars.
Se aproximou do pagode para entrar no grupo musical do condomínio em que morava, e que tinha o estilo como protagonista. Foi se apaixonando pelo estilo e ressaltou Ferrugem e Dilsinho como as duas principais inspirações. Entre as músicas brasileiras, escolheu Sinais, do Sorriso Maroto, como a preferida.
"Música é a minha grande paixão, mais do que o esporte. Se me fizessem uma pergunta 'você prefere cantar em um Maracanã lotado ou narrar uma final de Copa do Mundo?' Aí para mim é muito fácil: cantar um Maracanã lotado, porque a música é de fato a minha grande paixão".
Com duas músicas lançadas, ele informou que tem o projeto de uma terceira a caminho e disse que música é sua paixão que mais gostaria de fazer dar certo, embora hoje, também pela falta de tempo, ainda não se considere um músico.
"É algo que consegui produzir que vai me deixar feliz. Eu falei: 'Pô, não posso sair dessa vida sem ter lançado uma música'. Já lancei duas, já 'tô' fazendo uma terceira também. E é um processo que eu tenho gostado".
Para fechar, elegeu Flaco López, atacante argentino do atual elenco do Palmeiras, como um dos jogadores que considera entre os mais subestimados. Afirmou que acha o atleta um bom atacante e que as críticas ao atleta são, em sua maioria, injustas.
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