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Cotidiano

Assembleia aprova extinção da Dersa, pivô de irregularidades

12/09/2019 às 01:00

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A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na terça, por 64 votos a 15, a extinção da Dersa, estatal de desenvolvimento rodoviário que está no centro de um escândalo de corrupção de governos
tucanos.

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A votação, que teve ainda duas abstenções, era uma das prioridades do governo João Doria (PSDB), que tentou aval para extinguir a estatal no primeiro semestre, mas postergou seu plano em meio à resistência inicial dos deputados.

Agora, a base do tucano já está mais consolidada, sobretudo porque partidos que se dizem independentes, como Novo e PSL (a maior bancada com 15 deputados), costumam apoiar privatizações.

Criada em 1969 e atualmente com 307 funcionários, a Dersa foi responsável pelos contratos do Rodoanel, dentre outras obras, mas deixou de ser encarregada de novas construções na gestão Doria.

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Assolada por investigações que apontam suspeitas de desvios milhões de reais em obras de governos do PSDB, ela é alvo de um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) feito pelo PT e pelo PSL.

A pressa de Doria para a extinção da Dersa levou à inclusão da proposta para votação no plenário sem ter passado por todas as comissões que antecedem essa etapa.

O projeto foi apresentado em 1º de junho e aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, a primeira a analisá-lo, em 14 de agosto -houve recesso em julho.

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No último dia 20, passou a constar na pauta do plenário, sem ter sido aprovado nas comissões de Transportes e Comunicações e na de Finanças, Orçamento e Planejamento. O regime de urgência da proposta permite o trâmite.

A extinção da Dersa esteve em discussão no plenário em cinco sessões até ser aprovada. "O projeto é um cheque em branco. Significa a demissão de trabalhadores da Dersa. Amigos do governador do setor privado vão passar a vender os serviços da Dersa", disse Teonilio Barba, líder do PT.

O líder de governo, Carlão Pignatari (PSDB), disse que a ideia é diminuir as despesas e favorecer os contribuintes.

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Segundo ele, os empregados da Dersa poderão aderir a um plano de demissão voluntária, e as atividades da empresa serão absorvidas pela Secretaria de Logística e
Transportes. (EC)

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