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Cotidiano

Cracolândia tem primeiro confronto do ano

Policial militar foi atingido na perna por disparo de arma de fogo; seis suspeitos por tráfico foram detidos

16/01/2020 às 01:00  atualizado em 16/01/2020 às 10:27

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Antes da confusão na cracolândia, os PMs conseguiram deter seis suspeitos por tráfico de drogas

Antes da confusão na cracolândia, os PMs conseguiram deter seis suspeitos por tráfico de drogas | /Willian Moreira/Futura Press/Folhapress

Uma ação da Polícia Militar na região da cracolândia, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (15) terminou com um policial ferido após um disparo de arma de fogo atingir a perna do agente. O autor do disparo não foi identificado. O PM foi socorrido à Santa Casa, também na região central. Não foi informado seu estado de saúde.

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Nos últimos meses tem sido comum que ações de segurança terminem em confronto entre as forças policiais e frequentadores da cracolândia, e a de ontem foi a primeira de 2020.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, o a PM recebeu uma denúncia anônima de tráfico de drogas na região da Nova Luz, foi ao local e deteve seis suspeitos. Quando os agentes estavam de saída, houve o disparo que acertou o policial e se iniciou um tumulto. Ainda segundo a SSP, os policiais não estavam com armas de fogo.

Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram policiais usando bombas de efeito moral contra a multidão, provocando correria e pânico entre os frequentadores do local.

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Os detidos foram encaminhados ao Denarc e foram autuados por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

OUTROS CONFRONTOS

Casos de violência entre agentes de segurança e usuários têm sido comum na cracolândia. Em uma ação da GCM (Guarda Civil Metropolitana) na região em novembro, homens derrubaram um agente da GCM de uma moto, que teve a arma roubada. O homem que roubou a arma do agente então a apontou para o GCM e atirou. O guarda civil foi baleado na região lombar.

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Depois disso, outros guardas aparecem e perseguiram o agressor, que foi baleado na região abdominal. Em setembro, frequentadores do local atiraram em um guarda-civil. A bala parou no escudo do agente.

PROMESSA

Em 2017, o então prefeito (e hoje governador) de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu que resolveria o problema de concentração de usuários de drogas na região e chegou a decretar o fim da cracolândia.

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Uma série de ações violentas, porém, fizeram alastrar a quantidade de concentrações de usuários na região central.

De acordo com reportagem da "Folha de S. Paulo" de maio de 2017, em decorrência de uma operação policial realizada no local, passou a existir 22 pontos de concentração de usuários de crack na Luz e bairros próximos.

Ainda segundo a "Folha", funcionários municipais que atuam na cracolândia enxergam os ataques como uma retaliação de traficantes pela tentativa da Prefeitura de São Paulo de desarticular o chamado fluxo (onde há grande movimentação e compra e venda de drogas), encaminhando viciados em drogas para equipamentos em outras áreas da cidade.

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