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Cotidiano

Jornalista é exonerado e defesa alega perseguição política em Embu das Artes

Adilson Correia exercia o cargo de assessor de comunicação, no Legislativo de Embu das Artes, desde 2010, e também era colaborador do portal de notícias "Verbo Online" desde 2015

16/01/2020 às 01:00  atualizado em 16/01/2020 às 18:26

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Secretário de Serviços Urbanos de Embu das Artes, Celso Vasconcelos dos Santos divulgando a exoneração pelo WhatsApp

Secretário de Serviços Urbanos de Embu das Artes, Celso Vasconcelos dos Santos divulgando a exoneração pelo WhatsApp | Divulgação

A Câmara de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, exonerou o jornalista concursado Adilson Correia de Oliveira, no final do mês passado. A defesa alega que o servidor foi demitido por perseguição política da atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Ney Santos (Republicanos).

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Adilson exercia o cargo de assessor de comunicação, no Legislativo de Embu das Artes, desde 2010, e também era colaborador do portal de notícias "Verbo Online" desde 2015.

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Secretário de Serviços Urbanos de Embu das Artes, Celso Vasconcelos dos Santos, o Celsinho, divulgando a exoneração pelo WhatsApp

De acordo com o processo interno administrativo, o vereador Doda Pinheiros (sem partido) apresentou uma denúncia dizendo que o jornalista utilizava o horário do expediente para produzir matérias jornalísticas para o site de notícias "Verbo Online". O processo foi analisado por um departamento jurídico que determinou a exoneração do funcionário.

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Procurado, o advogado de Adilson, Dr. Marco Aurélio do Carmo diz que "o processo movido contra o servidor concursado foi instaurado por perseguição política e, portanto, com flagrante desvio de finalidade, caracterizado pelo abuso de poder. Foram apresentados relatórios unilaterais formulados pela comissão processante, para justificar eventual trabalho do servidor em favor do site "Verbo Online" no expediente, contestados prontamente com contraprova", disse à Gazeta.

Ainda de acordo com o advogado, antes mesmo da exoneração ser publicada e o período para recorrer da decisão fosse respeitado, servidores e até secretários como o de Serviços Urbanos, Celso Vasconcelos, comemoraram em redes sociais e pelo WhatsApp a demissão do jornalista. "Não vamos recorrer da decisão na Câmara. Entramos com um pedido no Fórum de Embu para que Adilson volte ao cargo e responda ao processo exercendo a sua função. Era um processo sigiloso e servidores e funcionários da prefeitura já estavam sabendo", contou. A Câmara de Embu das Artes através de uma nota oficial disse que "o servidor Adilson Correia Oliveira foi comunicado de sua demissão no dia 19 de dezembro pelo Ato da Mesa Diretora 165/2019, após conclusão dos trabalhos da Comissão Processante. A decisão pela demissão foi fundamentada nos termos da Lei Municipal 537/72. A Câmara não poderá detalhar os atos, entendendo que o processo (4472/19) corre em sigilo".

Também procurado, o secretário de Serviços Urbanos de Embu das Artes, Celso Vasconcelos dos Santos, o Celsinho, disse à Gazeta que desconhece o print do WhatsApp citado pela defesa de Adilson. “Esse print não mostra o número do meu celular, não é verdadeiro. Desconheço essa informação. Todos sabem que eu já tive problemas com o Adilson, e por isso eu nem estou me envolvendo no processo”.

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