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Cotidiano

Petroleiros vendem botijão de gás a R$ 32 e consumidores fazem fila

Preço justo para o gás de cozinha é uma das bandeiras da greve dos petroleiros; ação aconteceu em Santos e no interior paulista

14/02/2020 às 01:00  atualizado em 14/02/2020 às 09:39

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O Sindpetro (Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos) vendeu botijões a R$ 40

O Sindpetro (Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos) vendeu botijões a R$ 40 | /Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

Os sindicatos de petroleiros de Santos, na Baixada Santista, e de São José dos Campos, no interior, venderam gás de cozinha abaixo do preço nesta quinta-feira (13), como parte de uma iniciativa nacional dos petroleiros em greve.

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Em Santos, o Sindipetro litoral paulista vendou o botijão por R$ 32. A venda foi restrita a 150 botijões de gás, uma unidade por família, e foi realizada na sede da entidade, na avenida Conselheiro Nébias, 248, a partir das 14 horas. Os interessados devem levar botijão de gás vazio para a compra, que deverá ser feita com dinheiro em espécie. Já o Sindpetro (Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos) vendeu cerca de 200 botijões de gás de cozinha a R$ 40. As ações tiveram grande adesão da população.

Durante a venda, os petroleiros distribuíram material informativo explicando os motivos da ação. A reivindicação por preço justo para o gás de cozinha e combustíveis é uma das bandeiras da greve nacional da categoria, que também envolve a luta pela manutenção de direitos e contra a demissão de aproximadamente mil trabalhadores da Fafen Araucária (PR). Com a iniciativa, os trabalhadores esperam ampliar o debate sobre o tema.

Com valor médio de R$ 70 na maioria das cidades do País, chegando a R$ 120 em algumas cidades, o botijão de gás sofreu uma disparada nos preços desde 2019, quando o governo federal levou a Petrobras a adotar a política de paridade com os preços internacionais. Em vez de calcular os custos de produção de gás e petróleo no Brasil pelo Real, os custos passaram a ser calculados em dólar.

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Essa mudança, na opinião dos petroleiros, prejudica a população mais pobre, que em casos extremos têm recorrido à lenha para cozinhar. "A Petrobras sempre incomodou a concorrência porque o preço praticado por ela influencia todo o mercado. Se ela oferece preços mais justos a concorrência é forçada a acompanhar. E, claro, elas não gostavam, pois viam a margem de lucro diminuir. Agora, forçada a acompanhar os valores praticados lá fora, a Petrobras deixa de oferecer preços mais justos, como já ocorreu no passado, abrindo caminho para os preços abusivos atuais", explica Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP.

Para reduzir o valor do gás de cozinha e derivados de petróleo, os petroleiros defendem o fim da paridade de preços com a cotação do mercado internacional, a suspensão do que definem como desmonte da companhia (com a venda de ativos, demissões e outras medidas), a diminuição da importação de derivados e a retomada das obras de ampliação das refinarias para atender o mercado interno e gerar emprego.

*Com informações do Diário do Litoral

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