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Cotidiano

Grande SP traça estratégias para enfrentar pandemia

Administrações concentram os esforços para montar estruturas de atendimento às vítimas do vírus

04/04/2020 às 01:00  atualizado em 04/04/2020 às 10:23

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Hospital de campanha coronavirus em Embu

Hospital de campanha coronavirus em Embu | /Divulgação PMETEA

O rápido avanço do coronavírus (Covid-19) no Brasil obrigou o poder público a tomar medidas de emergência. Na maior região metropolitana do País, desde o começo do mês passado as prefeituras precisaram radicalmente rever as suas rotinas. Quarentena, suspensão das aulas, redução das frotas dos ônibus municipais estiveram entre as principais medidas imediatas para manter os moradores em casa. Mesmo sem nenhum tipo de ação conjunta orientada pelo Governo do Estado, as Administrações têm concentrado esforços para montar estruturas de atendimento as vítimas com sintomas do vírus ou já contaminadas.

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No último dia 26, o governador João Doria anunciou a destinação de R$ 218 milhões para 80 municípios com mais de 100 mil habitantes para ações de combate à doença.

Até o começo da manhã desta sexta-feira, 3, o Estado registrava 208 óbitos e 3.506 casos suspeitos do coronavírus. Do total de mortes, mais de 15 foram em cidades da Grande São Paulo. O número deverá ser ainda maior nos próximos dias. Atrasos na realização de exames e na atualização dos dados entre governo federal, estadual e prefeituras têm dificultado os balanços. Os dados do Estado de São Paulo podem ser acessados pelo site www.seade.gov.br/coronavirus.

Guarulhos, Osasco, Embu das Artes, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Caieiras, Suzano, Cotia, Itaquaquecetuba e Itapecerica da Serra são cidades que já registraram mortes.

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"Esse vírus vem matando mundialmente e isso fez todos mudarem a sua rotina. O único jeito de diminuirmos a força desse vírus é se isolando. Para diminuirmos esse ritmo de contaminação e de mortes, é fundamental que as pessoas façam as medidas de prevenção. É preciso lavar as mãos", disse à Gazeta a secretária de Saúde de Taboão da Serra, Raquel Zaicaner.

Em Taboão, a prefeitura criou um Centro Médico de retaguarda com 40 leitos para o combate ao coronavírus. O local ainda abriga outros 17 leitos de divãs clínicos para observação de casos menos graves. Além disso, os moradores podem ligar para o serviço de pré-consulta virtual para esclarecimentos sobre o coronavírus. O contato via central telefônica pode ser feito todos os dias, das 7h às 19h, através do telefone (11) 4788 5624.

Os municípios de Embu das Artes e Cajamar também criaram um Centro Médico. Juntos, são mais de 70 leitos para os pacientes. Ambos contam com toda uma estrutura hospitalar, além de médicos, enfermeiros e ambulâncias. "Acreditamos que entre os dias 15 e 20 desse mês os números devem subir, por conta dos resultados dos exames que estão atrasados. Aqui em Cajamar temos toda uma estrutura para o atendimento e ela tem funcionado, mas pedíamos que os moradores sigam em isolamento", disse a secretária de Saúde, Patrícia Haddad.

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Municípios como Guarulhos, Itapecerica da Serra, Arujá, Mogi das Cruzes, Osasco e Cotia tornaram hospitais locais como pontos de atendimento ao coronavírus. O número de leitos não foi divulgado.

ABC PAULISTA

Na região do ABC Paulista, seis das sete cidades possuem casos confirmados do novo coronavírus. Apenas Rio Grande da Serra não possuía notificação de Covid-19 até sexta-feira.

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Santo André e Mauá estão montando hospitais de campanha para atender pacientes com o novo coronavírus. Em Santo André, 300 leitos estão em fase final de instalação. Mauá não informou a quantidade de leitos. Em São Caetano do Sul, uma ala de enfermaria com 18 leitos do Complexo Hospitalar foi destinada aos casos de Covid-19.

Já em São Bernardo do Campo, a prefeitura vai direcionar os casos de coronavírus ao Hospital Anchieta (HA). O local contará com 100 leitos, sendo 19 de UTI. O investimento será de cerca de R$ 6 milhões.

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