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Cotidiano

Após flexibilização, casos de Covid-19 crescem 72% no Estado de SP

Para especialista, pressão econômica e dificuldade financeira aceleraram abertura em SP, mas ainda há muitas pessoas circulando sem necessidade

18/06/2020 às 20:05

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Na região de Ribeirão Preto, após a reabertura do comércio, os casos de coronavírus aumentaram 126%

Na região de Ribeirão Preto, após a reabertura do comércio, os casos de coronavírus aumentaram 126% | / Victor Orsola/Uaifoto/Folhapress

Os casos e mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) estão crescendo a passos largos no estado de São Paulo. Segundo dados do governo do Estado, analisados pela Gazeta, desde que a flexibilização da economia foi adotada nas cidades paulistas, os números de casos cresceram 72% no Estado, passando de 111.296, em 1º de junho, para 191.517, no dia 17.

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De modo geral, o aumento foi puxado pelos municípios do interior paulista. Enquanto a capital paulista registrou alta de 60,5% no número de casos, do começo do mês até a última quarta-feira (17), diversas regiões no interior mais do que dobraram os seus registros, como ocorreu na região de Araraquara (135%), Ribeirão Preto (126%), Campinas (116%) e Barretos (114%).

Para o médico patologista clínico Alex Galoro, gestor do Grupo Sabin, a pressão econômica e a dificuldade financeira aceleraram a abertura da economia no Estado, porém, na opinião dele, ainda há muitas pessoas circulando sem necessidade, o que piora os índices, que devem continuar crescendo nas próximas semanas.

PLANO SÃO PAULO

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No último panorama do Plano São Paulo apresentado pelo governo do Estado, em 10 de junho, as regiões de Araraquara, Barretos e Ribeirão Preto, juntamente com Bauru e Presidente Prudente, foram indicadas para endurecer as medidas de flexibilização da quarentena.

Quando o programa começou, Araraquara e Barretos estavam na fase 3, que permite a abertura de salões de beleza, bares e restaurantes, enquanto Ribeirão Preto havia sido classificada na fase 2, que permite a abertura com restrições de shoppings, concessionárias e imobiliárias, por exemplo. Passados dez dias, contudo, elas foram reclassificadas para as fases 2, 1 e 1, respectivamente, sendo a fase 1, a mais dura do plano, permitindo a abertura somente dos serviços considerados essenciais.

Já a região de Campinas permaneceu na fase 2 e só deve apresentar mudanças no próximo levantamento.

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Em coletiva, a secretária de desenvolvimento econômico do Estado, Patrícia Ellen, apontou que já era esperado um aumento maior no número de casos no Interior, o que levou o Governo a aumentar as medidas restritivas onde fosse necessário.

 

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PREFEITURAS

Apesar do aumento de casos, a prefeitura de Barretos disse, por meio de nota, acreditar que nos próximos dias será possível comprovar ao Governo do Estado que a cidade tem índices favoráveis para manter o comércio funcionando de maneira restrita. Para o prefeito Guilherme Ávila (PSDB) houve equívoco em informações fornecidas para a composição de um dos cinco índices que avaliam a situação do município e da região.

A prefeitura de Ribeirão Preto diz estar tomando todas as medidas necessárias para conter a propagação do vírus. Ainda que a priora dos índices tenha origem em vários fatores, como o próprio progresso do vírus.

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Já Araraquara salienta que acompanha de forma permanente a ocupação dos leitos de UTI na cidade e região e diz que as avaliações diárias vão nortear as revisões futuras da flexibilização das atividades econômicas.

A Prefeitura de Campinas não havia se manifestado até a tarde desta quinta-feira.

 

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