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Cotidiano

Lojistas buscam descontos de aluguel no Shopping Taboão

Com queda de até 70% nas vendas, lojistas do Shopping Taboão não estão conseguindo arcar com os custos de aluguel e outras taxas

Matheus Herbert

16/07/2020 às 01:00

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Shopping Taboão fica localizado na região sudoeste da Grande São Paulo

Shopping Taboão fica localizado na região sudoeste da Grande São Paulo | / Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Com queda de até 70% nas vendas, lojistas do Shopping Taboão, na região sudoeste da Grande São Paulo, não estão conseguindo arcar com os custos de aluguel e taxas como a de condomínio durante a pandemia. Apesar do serviço ter sido retomado de forma gradual, os empresários têm buscado negociar custos para tentar manter suas lojas abertas.

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"Tivemos uma queda de 70% no faturamento. É algo muito alto e faz muita diferença. Ainda não temos uma noção de como serão as cobranças nos próximos meses, mas esperamos que a Administração do shopping possa ser compreensível. Tinha quatro funcionárias e tive que demitir duas", diz Rômulo Cavalheiro, proprietário de uma loja de bijuterias.

Ainda de acordo com Rômulo, a expectativa é de melhora para o setor é só após o mês de novembro. "Acreditamos que teremos uma melhora para o final do ano, próxima a Black Friday. Até lá vamos sofrer um pouco com a queda nas vendas", complementou.

Para o proprietário de um loja do ramo de estética, Mauricio César, a retomada dos serviços foi importante mas está muito abaixo. "Tinha 10 funcionários e precisei demitir seis. Esperamos que de forma amigável possamos dialogar com o shopping melhores medidas".

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Entre os lojistas de shoppings na cidade de São Paulo, 32% tiveram queda de pelo menos 90% na receita após a reabertura das atividades, na comparação com o período pré-pandemia, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Os prejuízos estimados pelo setor estão em torno de R$ 35 bilhões.

Em entrevista à Gazeta, o diretor de Relações Institucionais da Alshop, Luis Augusto Ildefonso, disse que o momento realmente é delicado. "Vivemos um momento difícil para o setor, mas acreditamos que com diálogo é possível resolver todas as diferenças. O shopping sempre tem interesse na permanência dos lojistas. Após a retomada dos serviços estimamos que cerca de 15% de lojas do País não conseguiram reabrirem as portas", disse o porta-voz.

Procurada, a administração do Shopping Taboão disse que desde o início da pandemia tem sido parceira dos seus lojistas, aplicando descontos em taxas de condomínio e até suspendendo o aluguel. (MH)

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