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O volume de pessoas nas ruas da capital paulista tem voltado a crescer nas últimas semanas | /Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Os metroviários de São Paulo podem fazer uma paralisação dos serviços nesta terça-feira. A medida é um protesto contra o anúncio do corte de 10% do salário de julho dos funcionários, após a companhia ter queda de arrecadação durante a pandemia do novo coronavírus.
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Nesta segunda, os trabalhadores vão participar de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional de Trabalho, e depois farão uma assembleia para decidir em relação à paralisação, que afetaria as linhas 1 - Azul, 2 - Verde, 3 - Vermelha e 15 - Prata.
O Metrô afirma que conseguiu manter a oferta de trens em até 100%, mesmo transportando cerca de 35% da demanda comum de passageiros, "e honrou o salários e benefícios dos funcionários integralmente ao longo destes 4 meses".
No informe enviado aos funcionários por e-mail, o Metrô também diz que a redução de salário será compensada futuramente, tão logo a companhia volte a ter receita.
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Em nota, o governo de São Paulo informa que o Metrô é uma empresa independente e sofre com os efeitos econômicos da pandemia, e que o governo paulista “tem agido de forma responsável para garantir o pleno funcionamento de todos os serviços, sem que haja qualquer prejuízo ao cidadão”.
Por fim, o governo de São Paulo diz que “estados e municípios esperam apoio federativo para as empresas de transporte, conforme em discussão com o Congresso Nacional”.
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