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Com o horário ampliado para oito horas, comércios poderão aumentar o movimento em seus estabelecimentos por mais 20%
21/08/2020 às 08:42 atualizado em 21/08/2020 às 10:03
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As nove cidades da Baixada Santista já têm índices que podem elevar a região à Zona Verde | Nair Bueno/DL
A decisão do Governo do Estado de São Paulo de ampliar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais em regiões que ocupam a Zona Amarela para oito horas gerou expectativa para que a Baixada Santista avance mais uma etapa e possa adentrar na Zona Verde junto com a Capital.
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O primeiro indício de que isto poderia ocorrer veio na última sexta-feira (14), quando o Governo Doria disponibilizou informações por meio de sua Secretaria de Saúde que a próxima reclassificação de fases do Plano São Paulo está prevista para hoje (21).
Com a conclusão de mais um período de duas semanas epidemiológicas, a 12ª atualização poderá registrar novas progressões de fase se os índices de controle da pandemia e capacidade hospitalar se mantiverem com viés de queda na capital, interior e litoral, que engloba também a Baixada Santista e seus nove municípios.
Na atualização da primeira sexta-feira (7) do mês de agosto, as nove cidades caiçaras já contavam com quatro índices com valores correspondentes a de regiões que poderiam integrar a Zona Verde: Ocupação de leitos UTI para pacientes com Covid-19; número de leitos de Covid-19 por cada 100 mil habitantes; número de casos e, por fim, internações pela patologia, incluindo a cada 100 mil habitantes.
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O único fator com índice correspondente à Fase Amarela se dá nas estatísticas de óbitos e óbitos a cada 100 mil habitantes, algo que tem registrado alta constante nas últimas semanas e foi motivo de destaque na edição impressa do Diário do Litoral da quinta-feira (13).
Com a ampliação de horários para estabelecimentos comerciais em regiões localizadas na Zona Amarela, a passagem para a Zona Verde poderia conceder a shoppings centers, galerias e estabelecimentos similares a permissão para aumentar a capacidade de pessoas em seus ambientes para 60%. Atualmente, na Fase Amarela, estes locais podem receber uma capacidade máxima de 40%.
Outras regiões
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A possibilidade de avançar para a Zona Verde também é algo analisado pelas equipes de saúde do Governo Doria, uma vez que além da Baixada Santista, outras regiões também já figuram na Zona Amarela há pelo menos 20 dias consecutivos e algumas outras já superam a marca de 45 dias consecutivos com dados estáveis.
"Nós não tivemos, na avaliação de hoje, nenhum tipo de regressão das regiões do estado no Plano São Paulo", declarou o vice-governador e secretário de governo Rodrigo Garcia Garcia, que também apontou quedas gerais nas taxas de ocupação hospitalar no estado. "Esses resultados mantêm a estabilização conquistada em cada uma das regiões. Hoje, 84 % da população de São Paulo está em áreas localizadas na fase amarela", acrescentou.
Sem mudanças em relação à semana passada, a classificação vigente do Plano SP tem apenas as regiões de Franca e Registro na fase vermelha, com restrição total atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais. Na fase laranja, estão as áreas de Barretos, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, além das sub-regiões Norte e Oeste da Grande São Paulo.
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A etapa amarela, que permite funcionamento restrito, contempla as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Bauru, Campinas, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Sorocaba, Taubaté e as sub-regiões Leste, Sudeste e Sudoeste da Grande São Paulo, além da Capital.
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