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Professora e estudantes do Colégio Uirapuru, em Sorocaba; cidade do interior de São Paulo retomou as atividades nesta terça | /Adriano Vizoni/Folhapress
Escolas públicas e particulares de 128 municípios do estado de São Paulo voltaram a receber alunos nesta terça-feira para atividades de reforço escolar. A permissão foi dada pelo governo de São Paulo a cidades que estejam na fase amarela do Plano São Paulo há pelo menos 28 dias, e a decisão final ficou a cargo de cada prefeito. Já a retomada das aulas presenciais está prevista para o dia 7 de outubro em todo o Estado.
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A Capital e as 38 cidades da região metropolitana não permitiram a volta às atividades presenciais nesta terça. Pelas redes sociais, muitos pais e responsáveis por alunos se mostraram temerosos com a retomada.
O secretário estadual da Educação Rossieli Soares acompanhou o retorno das atividades na escola estadual Professora Ana Cecília Martins, em Sorocaba, um dos municípios que optaram pelo retorno.
Neste primeiro dia, os alunos participaram de rodas de conversa, atividades esportivas e opinaram no planejamento das atividades de acolhimento que vão abranger os demais estudantes da unidade de ensino.
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"Nesta volta opcional, nosso foco e cuidado maior são com os alunos que mais precisam. Nosso olhar está muito voltado para o aspecto socioemocional. É absolutamente primordial cuidarmos também dos nossos servidores e professores", afirmou o secretário.
As escolas estaduais que retornarem poderão receber, no máximo, 20% dos alunos por dia, independente da etapa do ensino. Já as redes municipais e privadas devem seguir o decreto do governo do Estado que prevê o limite de 35% para educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, e 20% para anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
Temor.
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Pelas redes sociais, muitos pais de alunos se mostraram receosos com a volta às atividades presenciais nesta terça, em um momento em que há média de mais de 200 mortes diárias no Estado pelo novo coronavírus.
"Meus filhos só saem de casa quando é extremamente necessário. Desde março estão em confinamento. E assim continuaremos. Retorno presencial à escola, só ano que vem", disse uma mãe. (BH)
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