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Objetivo da operação é prender os criminosos que assumiram o controle do PCC após os principais chefes terem sido transferidos para presídios federais em 2019
14/09/2020 às 09:48 atualizado em 14/09/2020 às 09:59
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A operação também tem como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro | Reprodução/Record TV
Na manhã desta segunda-feira (14), o Ministério Público de São Paulo realizou uma operação contra o PCC, facção que atua dentro e fora de presídios do Brasil. Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão no Estado.
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De acordo com o Ministério Público, o objetivo da operação é prender os criminosos que assumiram o controle da facção após os principais chefes terem sido transferidos para presídios federais em 2019.
O atual comando seria composto por 21 pessoas, segundo a investigação. "Alguns alvos estão foragidos, possivelmente no Paraguai e na Bolívia, ou até mesmo na África, mas a importância foi reunir provas contra esses elementos, conseguir as prisões temporárias. É a operação hoje considerada mais importante depois da remoção da liderança", afirmou o promotor Lincoln Gakyia, integrante da força-tarefa que investiga a facção.
A operação também tem como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro feito por dólar-cabo (transferências internacionais de valores mediante compensações, sem respeitar as normas do sistema financeiro nacional) no Paraguai e na Bolívia. A investigação aponta que a facção movimenta cerca de R$ 100 milhões por ano.
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Os objetos apreendidos e os suspeitos deverão ser encaminhados para a sede do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no centro da Capital, e encaminhados para presídios de segurança máxima na região de Presidente Prudente (CRP de Presidente Bernardes e Penitenciária 2 de Presidente Venceslau) ainda nesta segunda.
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