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Cotidiano

PF faz operação contra esquema de sonegação e lavagem de dinheiro

Ações são desdobramentos da operação Descarte, que começou em 2018 e investiga rede criada para sonegação fiscal, fraude em licitação e evasão de divisas

Matheus Herbert

29/10/2020 às 13:54

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Polícia federal realiza operação contra esquema de lavagem de dinheiro e corrupção

Polícia federal realiza operação contra esquema de lavagem de dinheiro e corrupção | DIVULGAÇÃO/PF

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal em São Paulo iniciou duas novas fases da Operação Descarte, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina por meio de uma rede de empresas de fachada.

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Ao todo, eram cumpridos até a tarde desta quinta-feira, 29 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santana de Parnaíba, Vargem Grande Paulista, Jaguariúna, Belo Horizonte, Nova Lima, Machado, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

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Em São Paulo, os alvos são pessoas ligadas a uma empresa pública federal. Em Minas, o banco BMG e membros da diretoria da instituição financeira são alvos de busca e apreensão.

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Segundo a PF, uma das operações, chamada de Silício, busca confirmar a existência de uma organização criminosa responsável pela prática dos crimes de sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais, fraude em licitação e evasão de divisas.

De acordo com as investigações, entre 2011 e 2016 um escritório de advocacia especializado em lavagem de dinheiro elaborou e executou um projeto para uma empresa do ramo de tecnologia, com o objetivo de redução de tributos, devolução de valores em espécie e evasão de divisas.

Parte dos recursos foi utilizada para o pagamento de propina a servidores da Ceitec - empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - para que ela contratasse a empresa de tecnologia.

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A segunda operação, chamada Macchiato, também desdobramento da Descarte e deflagrada nesta quinta, tenta desmantelar uma outra organização criminosa responsável pela prática de diversos crimes contra o sistema financeiro nacional, especialmente gestão fraudulenta e desvio de valores de instituição financeira, além de crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos, ocorridos entre 2014 e 2016.

Os investigados teriam desviado valores por meio de contratos simulados de prestação de serviços. Há indícios de que uma parcela do montante desviado foi utilizada para o pagamento de propina a agentes políticos.

A Justiça Federal determinou o sequestro de aproximadamente R$ 100 milhões em bens e o afastamento de dois diretores da instituição financeira vítima dos desvios.

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