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PLANO SÃO PAULO

Governo de SP endurece quarentena no Interior e regride oito regiões

Atualização estava programada para 5 de fevereiro, mas foi adiantada por conta da piora nos indicadores da saúde; região de Marília passou a ficar na fase vermelha e Capital paulista segue na amarela

Kelly Amorim

Publicado em 15/01/2021 às 15:01

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Governador de São Paulo, João Doria, durante coletiva de imprensa na tarde da última sexta-feira / /Divulgação Governo do Estado

Na tarde desta sexta-feira, o governo de São Paulo fez alterações no plano de flexibilização econômica e regrediu oito regiões do interior de São Paulo para fases mais restritivas da proposta. As mudanças passam a valer a partir da próxima segunda-feira (18).

Com piora nos indicadores de Covid-19, a reclassificação do plano, era prevista para ocorrer em 5 de fevereiro, mas foi antecipada pelo governo.

A região de Marília, que tinha sido colocada na fase laranja do plano na semana anterior, passa a ficar na fase vermelha, a mais restritiva, na qual apenas serviços essenciais têm autorização para operar. O rebaixamento acontece porque a região está com mais de 83% dos leitos de UTI ocupados.

São José do Rio Preto, Araçatuba, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca e Taubaté, que estavam na amarela, agora regridem à laranja, na qual permanecem Sorocaba, Registro e Presidente Prudente.
As demais regiões, incluindo a Capital e Grande São Paulo, seguem na fase amarela.

De acordo com o Plano São Paulo, na fase vermelha apenas serviços essenciais funcionam, como mercados e farmácias.

Mudanças.

Na semana passada, o governo de São Paulo mudou as regras da quarentena no estado para evitar que regiões do estado avançassem para faseamentos mais flexíveis. Com as novas regras, para que regiões possam ir para a fase verde, a mais flexível do Plano SP, será necessário ter 30 internações por 100 mil habitantes e 3 óbitos pro 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Antes, o critério utilizado era de 40 internações e 5 óbitos por 100 mil habitantes.

Outro critério, segundo o Centro de Contingência, é a taxa de ocupação hospitalar. Caso atinja 70%, a região já se encaixaria na fase laranja do plano de retomada econômica, ou seja, passa a ter mais restrições. Segundo a última atualização do governo estadual, a Grande São Paulo tem 69,02% das UTIs reservadas para a Covid ocupadas. Em todo o estado, a taxa é um pouco menor: 67,3%. Em novembro, a ocupação estava em 40%.

O aumento de casos ocorre em meio à preparação para o início da vacinação no estado, que permanece prevista para o dia 25.

Mais de 49 mil mortes. 

Na tarde da última quinta (14), o estado ultrapassou a marca de 49 mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia, em meio a uma nova alta de casos, óbitos e internações pela doença após as festas de fim de ano.

A média diária de mortes por Covid-19 está acima de 200 há seis dias seguidos, valor que não era observado desde o dia 16 de setembro do ano passado.

A média móvel de mortes diárias, que considera os registros dos últimos sete dias, era de 217 na quinta-feira (14). O valor é 55% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica tendência de alta da epidemia. Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia.

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