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Governo de São Paulo alega que grupo foi excluído porque a Anvisa não autorizou o uso emergencial da CoronaVac nesta população
19/01/2021 às 11:48 atualizado em 19/01/2021 às 11:49
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Há mais de 50 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos em São Paulo | Antonio Cruz/Agência Brasil
O governo de São Paulo tirou os quilombolas do grupo prioritário de vacinação contra Covid-19. Agora, as mais de 50 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos não têm mais data para início da imunização.
A população quilombola estava no grupo prioritário máximo, ao lado de profissionais de saúde e indígenas, de acordo com o plano publicado no início de dezembro pelo governo estadual.
Ao “G1”, a secretaria da Saúde informou, por telefone, que o grupo foi excluído da primeira etapa de vacinação porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autorizou o uso emergencial da CoronaVac nesta população.
Entretanto, a agência reguladora nega a informação e diz que não há nenhuma restrição deste tipo na autorização concedida no último domingo (17).
Em 2020, quando o Plano Nacional de Imunização foi divulgado pelo Ministério da Saúde, este grupo também foi incluído nos grupos prioritários.
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Ministério Público
Os líderes quilombolas de São Paulo afirmaram ao “G1” que foram pegos de surpresa quando ficaram sabendo da mudança nesta segunda-feira e que vão recorrer ao Ministério Público (MP).
O site "Vacina Já", lançado pelo governo estadual para o pré-cadastro de indivíduos que fazem parte dos grupos prioritários, não lista quilombolas na primeira fase da campanha.
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