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UPA Samambaia, em Praia Grande, litoral sul de São Paulo | /Reprodução/Google Street View
Um médico é suspeito de dar um tapa no rosto de uma criança de 8 anos durante um atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. A prefeitura pediu o afastamento do profissional de suas funções para apuração dos fatos. A direção da UPA Samambaia nega a agressão.
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De acordo com reportagem do portal “G1”, o menino quase foi atropelado por um carro enquanto andava de bicicleta na rua onde mora, na noite do último sábado (23). Ao desviar do veículo, ele acabou caindo e sofrendo um corte profundo na coxa, segundo relatos da sua mãe, a dona de casa Beatriz da Costa Santos.
Beatriz e a irmã Alexandra Anjo Alves Vicente levaram o menino para a UPA do bairro Samambaia. A mãe estava nervosa, e pediu para Alexandra entrar com a criança na unidade de saúde. O menino teve que esperar quase uma hora para ser atendido, com a ferida aberta. Ao ser chamado pelo médico, o garoto, que estava tenso e com dor, entrou na sala chorando.
Nesse momento, segundo Alexandra, o médico deu um tapa no rosto da criança, dizendo para que ela parasse de chorar, e que, caso não parasse, seria amarrada a uma maca para que o procedimento pudesse ser realizado. O menino, então, muito nervoso, pediu para que desse um tempo para ele se acalmar. “Por favor, deixa eu me acalmar primeiro, por favor", teria dito a criança, de acordo com a tia.
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Segundo relato da dona de casa, uma enfermeira viu a situação e interveio, a favor da criança, pedindo para o médico parar de fazer aquilo com uma criança. O médico, porém, continuou gritando.
Logo depois, ainda segundo os relatos, ele saiu do consultório e perguntou, ainda aos gritos, onde estava a mãe da criança, a chamando de irresponsável. A mãe demorou um tempo para entender o que estava ocorrendo. Quando percebeu o ocorrido, chamou a polícia.
Até a chegada da PM, o médico deu cinco pontos na perna da criança e foram realizados outros exames no menino.
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Quando os policiais chegaram, segundo Beatriz, a enfermeiro confirmou todo o ocorrido. A mãe do menino decidiu processar o médico pela conduta considerada inadequada e pela agressão
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande afirmou que solicitou o afastamento do profissional até o fim da apuração dos fatos.
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