A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 30 Junho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Vídeo: Mesmo com as mãos na cabeça, homem é executado pela PM em SP

Os policiais afirmaram que agiram em legítima defesa mas o vídeo mostra que o homem não aparenta sinais de resistência

24/09/2021 às 15:57  atualizado em 24/09/2021 às 15:58

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Vídeo mostra momento da execução do homem pelos PMs

Vídeo mostra momento da execução do homem pelos PMs | Reprodução

Dois policiais militares de Ourinhos (SP) foram flagrados executando um homem após atirarem contra ele à queima-roupa, mesmo quando o rapaz já com as mãos na cabeça e não apresentava resistência. O homem era um foragido da justiça por suspeita de tentativa de homicídio.

Continua depois da publicidade

Os policiais envolvidos na execução são o subtenente Alexandre David Zanete, de 49 anos, e o cabo João Paula Herrera de Campos, de 37 anos. Ambos foram detidos depois que a Polícia Civil teve acesso ao vídeo gravado por uma câmera de segurança (veja abaixo).

Continua depois da publicidade

Os policiais alegaram que agiram em legítima defesa e chegaram a apresentar uma arma que teria sido usada pelo foragido contra os policiais. Porém, após analisar as imagens do vídeo, o delegado Antônio José Fernandes Vieira pediu à Justiça um mandado de prisão temporária contra os PMs. As informações são do G1.

"Ocorre que, com a obtenção das imagens, percebemos que a versão apresentada pelos policiais no plantão, que teria ocorrido legítima defesa, não se sustentava", diz o delegado.

Foi a própria Polícia Militar que se encarregou de apreender os policiais. Eles foram encaminhados ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital, na terça-feira (21). A prisão temporária pode ser convertida em prisão preventiva, sem prazo determinado, uma vez que a PM considerou a conduta como "inaceitável" e enviou um pedido de conversão da modalidade de prisão à Justiça Militar.

Continua depois da publicidade

"Dada a gravidade das imagens expostas e conduta inaceitável de quem tem o dever de zelar pela legalidade e proteção das pessoas, a Polícia Militar, compromissada com defesa da vida continuará apurando com o rigor necessário e informará à sociedade de todos os atos de investigação decorrentes", informou a corporação em comunicado.

O caso segue sendo investigado a fim de determinar qual foi o papel de cada policial na ação.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados