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Cotidiano

Com mais vacinados que os EUA, SP registra 116 mortes por Covid em 24h

Tendo 87% da população imunizada, o estado de São Paulo ultrapassou, em cobertura vacinal, países ricos como Estados Unidos, Reino Unido e outros

28/10/2021 às 15:49

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O governo de São Paulo atualizou os números de casos e óbitos por Covid-19 no Estado

O governo de São Paulo atualizou os números de casos e óbitos por Covid-19 no Estado | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira 116 novas mortes pela Covid-19 em 24 horas. Com isso, o território paulista chegou a 151.798 óbitos e 4.403.856 casos da doença desde o início da pandemia.  

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A taxa de ocupação dos leitos de UTI dedicados à doença é de 26,9% no Estado e de 36,4% na Grande São Paulo. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde.  

Hoje, as cidades paulistas com mais casos da doença são, nesta ordem: São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Ribeirão Preto.

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dados quinta (28/10) - arte gazeta

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Vacinação melhor do que em países ricos

A imunização contra a Covid-19 em São Paulo tem sido tão eficiente quanto em países ricos com alta cobertura vacinal. Em todo o Estado, 87% da população adulta já foi completamente vacinado até esta quarta (27).

Isso coloca São Paulo em um mesmo patamar que países desenvolvidos que já chegaram próximo ou ultrapassaram a taxa de 80% da população com mais de 12 anos vacinada. 

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O levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo analisou a população com 12 anos ou mais, a taxa vacinal com pelo menos uma dose e aquela com duas doses nos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha e Canadá. 

Comparando com os países acima, São Paulo é o quinto no ranking de totalmente vacinados, atrás de Espanha, Canadá, França e Itália. As taxas de cobertura vacinal com duas doses desses países são de, respectivamente: 88%, 84%, 79% e 79%. Abaixo do estado estão Alemanha (75%), EUA e Reino Unido (ambos com 68%).  

O trabalho e empenho dos funcionários da saúde é reconhecido pelo epidemiologista e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Lotufo. "Nós temos aqui uma tradição grande e um comprometimento com vacinação. A organização nos municípios [para a vacinação] foi louvável", diz. 

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Lotufo reforça a importância agora que será a próxima etapa, a de vacinação das crianças e adolescentes. Com a autorização pela FDA (agência americana regulatória) na última terça (26) de uma da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, é de se esperar que os próximos passos sejam cumpridos também no Brasil e, em breve, as crianças possam ser vacinadas. 

"O ideal seria se a gente conseguisse avançar na vacinação nos adultos e adolescentes até o final do ano e, em fevereiro, tivesse as crianças já vacinadas para o começo do ano letivo de 2022. Isso vai ser uma maravilha para reduzir a circulação do vírus", diz Lotufo.

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