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'CODETECÇÃO'

Estado de São Paulo já tem 110 casos de 'Flurona'

Apesar do aumento de casos, especialistas explicam que a 'codetecção' não significa que a pessoa possui os dois vírus atuando simultaneamente no corpo

Joseph Silva

Publicado em 04/01/2022 às 19:03

Atualizado em 04/01/2022 às 19:05

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Ilustração do Coronavírus / Fusion Medical Animation/Unsplash

Os chamados casos de "Flurona", como ficaram conhecidas as infecções simultâneas por Covid e Influenza, têm atingido todo o território paulista. É o que aponta levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta terça-feira (4), no qual 110 paulistas aparecem com este diagnóstico.

O mesmo estudo mostra que a cidade de São Paulo representa grande parte das infecções, com 59 registros no total. Também nesta terça, a prefeitura da Cidade divulgou que 24 novas infecções ocorreram nos últimos dias.

Tais infecções contabilizam apenas os casos de pessoas que passaram por hospitais ou unidades de saúde e que realizaram algum tipo de teste comprobatório, seja teste rápido ou do tipo PCR. O texto conta com informações do g1.

Apesar de os resultados de testes apontarem resultado positivo para ambas as doenças, é possível que a pessoa não esteja infectada por ambos os vírus ao mesmo tempo. Isso porque os testes podem identificar pedaços antigos dos vírus, segundo especialistas.

“Os métodos para identificar vírus no nosso corpo, como o teste PCR, são muito sensíveis. Eles detectam facilmente pedaços do vírus que não necessariamente estão trazendo infecção ou doença para o indivíduo. Essa codetecção é muito frequente, mas não significa que os dois vírus estão agindo no corpo”, explicou o infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em entrevista ao g1.

Ômicron responde por metade dos casos de Covid na Capital

A cidade de São Paulo divulgou nesta terça (4) um novo levantamento sobre a representatividade da cepa ômicron nos novos casos de Covid detectados semanalmente no Município. Os resultados apontam 50% de prevalência para a variante ômicron do novo coronavírus, considerada mais transmissível, na capital paulista.

Infecções causadas pela ômicron, entretanto, representam casos menos graves quando comparadas com as provocadas pela delta, segundo um estudo americano.

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