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Ex-diretor da Dersa pede liberdade ao Supremo

O ex-diretor, conhecido como Paulo Preto, é apontado como operador do PSDB; pedido de liberdade será analisado por Gilmar

ALINE

Publicado em 27/02/2019 às 01:00

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O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, preso no último dia 19, pediu liberdade na segunda / / Marivaldo Oliveira/Código19/Folhapress

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, preso no último dia 19, pediu na segunda-feira liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). O caso seria analisado nesta terça-feira pelo ministro Gilmar Mendes.

O ex-diretor, conhecido como Paulo Preto, é apontado como operador do PSDB, foi alvo de mandado de busca e apreensão da Lava Jato do Paraná.

Na casa de Vieira de Souza, a PF achou um total de R$ 216.015,02 em um envelope de segurança. Os valores estavam divididos em três moedas: R$ 93,25 mil, EUR 20 mil e US$ 10,128 mil. O dinheiro apreendido com o operador do PSDB é muito superior àquele encontrado em três contas bancárias de sua titularidade. O Banco Central bloqueou na quinta-feira (21), R$ 396,75 de Paulo Vieira de Souza. A juíza Gabriela Hardt havia ordenado o confisco de R$ 100 milhões do engenheiro.

Além dos R$ 216 mil, a PF apreendeu uma caixa com onze relógios: um com o símbolo do Corinthians, outro da marca Tommy Hilfiger, um da Swiss Army, um da Ferrari, um da Hublot, um relógio Universal dourado, um Cartier prateado com dourado, um Jaeger-Lecoultre, dois Bulgari e um HStern. Os agentes encontraram também um Apple Watch.

Tatiana Arana e o pai são alvo também da Lava Jato em São Paulo. Os dois são réus em processo que apura desvio de R$ 7,7 milhões de indenizações de moradores impactados pelas obras entorno do trecho sul do Rodoanel e da ampliação da avenida Jacu Pêssego.

A filha de Vieira de Souza chegou a ser presa no ano passado, mas foi solta por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo.

Em relatório de busca e apreensão da Operação Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, a Polícia Federal registrou que Tatiana e o marido se recusaram a fornecer a senha de seus celulares. Antes de ser pego pela Lava Jato do Paraná, o operador do PSDB estava em recolhimento domiciliar integral e monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica desde setembro do ano passado. (EC e GSP)

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