Justiça mudou decisão, que apontava que ela não teve intenção de matar o filho
Joaquim foi morto em 2013 e teve seu corpo jogado em córrego / /Arquivo Pessoal
Em decisão proferida na última sexta-feira (15), o Superior Tribunal de Justiça(STJ) mudou a acusação contra a psicóloga Natália Ponte, que estava sendo acusada por homicídio culposo na morte de seu filho Joaquim Ponte Marques. Atendendo a pedido da acusação, ela passará a responder por homicídio doloso, quando existe a intenção de matar.
Para a promotoria, ela sabia dos riscos ao deixar o filho sob os cuidados do padrasto Guilherme Longo, que está preso por matar o enteado com uma dose elevada de insulina em Ribeirão Preto. A criança tinha diabete e necessitava diariamente da substância para regular o nível de açúcar no sangue. Mas a aplicação de quantidade excessiva o teria levado à morte.
Joaquim foi morto em novembro de 2013 e teve seu corpo jogado em um córrego perto de sua casa. O padrasto já vinha respondendo por homicídio doloso, enquanto que Natália conseguiu no ano passado, através do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mudar a acusação para culposa. Agora, com a decisão do STJ e os agravantes do crime, pode ser condenada a mais de 30 anos de prisão.
O julgamento ainda não foi marcado e a defesa de Natália, que vinha alegando a tese de que ela não teve culpa no ato praticado pelo companheiro, disse ainda não ter sido informada sobre esta nova decisão da Justiça. Já o Ministério Público, comemorou a medida. "Ela teve responsabilidade direta na morte do filho e, por isso, desde o início resolvemos denunciá- la por homicídio triplamente qualificado", falou o promotor Marcus Tulio Nicolino.
(EC)
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