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Cotidiano

Operação mira vereador de SP suspeito de ligação com PCC

Polícia Civil realizou nesta quinta operação para apurar suposta participação do crime organizado no transporte urbano na capital paulista

Bruno Hoffmann

09/06/2022 às 13:57  atualizado em 09/06/2022 às 14:05

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O vereador Senival Moura

O vereador Senival Moura | Afonso Braga/Câmara Municipal de SP

A Polícia Civil de São Paulo realizou na manhã desta quinta-feira (9) operação para apurar suposta participação do crime organizado no transporte urbano na capital paulista. Entre os alvos estão integrantes da direção da Transunião, que atua na zona leste.

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De acordo com a polícia, entre os investigados também está o vereador Senival Moura (PT), suspeito com envolvimento na morte de um ex-presidente da cooperativa e, também, com suposto envolvimento em lavagem de dinheiro do PCC. Duas pessoas foram presas na operação.

A reportagem não conseguiu contato com a Transunião até a publicação desta reportagem. Assim que ela se manifestar, a reportagem será atualizada. A assessoria do vereador Senival Moura informou que ele vai se manifestar ainda nesta tarde, por meio de uma nota.

Endereços ligados ao presidente da Transunião são alvo de busca e apreensão. Dezoito veículos ligados a empresa estão sendo apreendidos.

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A polícia afirma que a investigação também apura lavagem de dinheiro e organização criminosa, relacionados ao envolvimento do crime organizado com a direção da empresa Transunião. A ação acontece na capital e no município de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

A ação é coordenada pelo Deic (departamento especializado em combate ao crime organizado), que cumpre oito mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão.

As investigações, de acordo com o Deic, tiveram início após o assassinato de Adauto Soares Jorge, ex-presidente da Transunião, em 4 de março de 2020. A apuração levantou o envolvimento do crime organizado com a empresa.

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A vítima, sempre segundo a polícia, era uma espécie de "testa de ferro" do vereador Senival Moura na direção da empresa, "que era utilizada para a lavagem de dinheiro de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital)".

"O próprio vereador era proprietário de 13 ônibus que prestavam serviços para a empresa, que tem contrato com a prefeitura da capital no valor de R$ 100 milhões anuais", diz trecho de nota da polícia.

Para a polícia, o ex-presidente não estaria realizando o repasse de valores devidos aos membros do PCC, motivo pelo qual foi desligado da empresa e teve "decretado" contra ele ordem de morte pela organização criminosa.

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