Estado
A Prefeitura de Santos deu início ao trabalho de limpeza dentro da área do Terminal Público Pesqueiro de Santos (TPPS)
Terreno está sendo preparado pela prefeitura e deverá ser um dos acessos viários dentro do projeto / /Nair Bueno DL
A Prefeitura de Santos deu início ao trabalho de limpeza dentro da área do Terminal Público Pesqueiro de Santos (TPPS). A empreiteira contratada começou a atuar nesta semana com dois tratores e instalou manilhas para o serviço escoamento de águas pluviais. Paralelamente, engenheiros do Grupo Mendes estão iniciando os trabalhos para a instalação do novo Mercado de Peixe, que será construído na avenida Mário Covas, 3.058, bem na esquina com a rua Amélia Leuchtenberg, próximo à Vila Sapo.
O gestor do TPPS, Milton da Silva Lamas, informou na quarta-feira que os cerca de 20 armadores de pesca, que operam no terminal, estudam denunciar o início das obras ao Ministério Público (MP) ou entrar com um mandado de segurança para frear os trabalhos. "Pois tudo está sendo feito sem autorização e sem que todos os procedimentos - audiências, estudos e permissões - sejam realizados e concluídos", afirma.
Informado na audiência e surpreso com o início prematuro das obras, o vereador Sadao Nakai (PSDB), que presidiu os trabalhos, disse ontem ao Diário que iria hoje ao TPPS, com uma comissão de parlamentares, para saber porque as obras foram iniciadas sem que os questionamentos fossem todos respondidos.
O secretário adjunto de Desenvolvimento, Glaucus Farinello, disse que as obras são relacionadas à preparação para mudanças do sistema viário da Ponta da Praia, inseridas em um dos núcleos de Intervenção e Diretrizes Estratégicas (NIDEs), previsto na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), usada pelo Grupo Mendes, que promoverá ampliações de vias em troca da permissão de construção de prédios na parte detrás dos clubes, por intermédio de uma cessão onerosa ao Grupo. O Projeto da Nova Ponta da Praia engloba além de um novo centro de convenções, a construção do novo mercado de peixe, reforma da Ponte Edgard Perdigão e outras obras, que somam R$ 130 milhões em investimentos do Grupo Mendes. O atual centro de convenções do Grupo vai ser alugado para quatro redes lojistas, amparado por outra NIDE.
(Carlos Ratton/DL)
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