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Professores entram em greve por tempo indeterminado

Matheus Herbert

Publicado em 21/03/2019 às 01:00

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Os 1,3 mil professores da rede municipal de ensino de Cubatão, na Baixada Santista, entraram em greve nesta quarta-feira / /Divulgação

Os 1,3 mil professores da rede municipal de ensino de Cubatão entraram em greve, nesta quarta-feira, por tempo indeterminado. Depois de várias paralisações, protestos e passeatas, os educadores tinham dado trégua até o dia 15, para que a Administração apresentasse á Câmara Municipal um projeto que restabelecesse os 30% de adicional nos salários de quem possui graduação superior, que foi corptado por determinação da
Justiça.

Cubatão possui 55 escolas da rede pública e pouco mais de 15 mil alunos. A greve foi confirmada ontem após a reunião dos diretores do Sindicato dos Professores Municipais de Cubatão e o prefeito Ademário Oliveira. De acordo com os sindicalistas, a reunião foi "improdutiva" já que Oliveira não apresentou nenhuma proposta. Ontem, às 9 horas, os educadores realizam uma manifestação no Paço
Municipal.

Eles reivindicam recomposição salarial referente à redução de 30% dos proventos do Infantil e Fundamental 1, o fim dos processos de desaposentadoria, a garantia de aposentadoria sobre a jornada total e o pagamento do piso nacional do magistério para o infantil 1 e condições dignas de trabalho, pois alegam que as escolas do município estão destruídas. O Executivo tinha se comprometido eviar à Câmara Municipal um projeto de lei para resolver, principalmente, a questão da redução salarial, até dia 15 deste março, mas nada aconteceu.

A prefeitura informou que:"o governo aguarda decisão da Justiça na quinta-feira (21). Entretanto está avançando com proposta para solucionar a questão. Foi constituída uma comissão especialmente para esse fim". Disse ainda que "Através de seus representantes, a Administração Municipal ressaltou que o pagamento do professor de Educação I já está sendo realizado tendo como referência o Piso Nacional. A questão foi regularizada em 18 de fevereiro de 2019 com a entrada em vigor da Lei nº 3.970 que fixa o piso salarial municipal do magistério público de educação básica, e dá outras providências".
(Glauco Braga/DL)

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