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Cotidiano

Ricardo Nunes afirma que mantém estudo para tarifa zero nos ônibus de SP

Prefeito, porém, disse que é complexo chegar a um modelo para adotar a tarifa zero nos ônibus da Capital; ele rechaçou a criação de novos impostos

Bruno Hoffmann

10/10/2023 às 14:23  atualizado em 10/10/2023 às 16:05

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O prefeito Ricardo Nunes e os jornalistas durante o programa No Centro do Poder

O prefeito Ricardo Nunes e os jornalistas durante o programa No Centro do Poder | Divulgação

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), revelou na noite desta segunda-feira (9) que a gestão municipal mantém o estudo para adotar a tarifa zero nos ônibus da Capital, mas que considera a ação “muito complexa”. A afirmação foi feita durante o programa No Centro do Poder, de A Guardiã da Notícia, que contou com a participação da reportagem da Gazeta.

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Nunes disse que sistema custa aproximadamente R$ 10 bilhões por ano, com receita de R$ 5 bilhões de vale-transporte e de pagamento na catraca. A outra metade faltante, explicou, a prefeitura coloca diretamente de subsídio.

“Para ter a tarifa zero, preciso pelo menos trazer o recurso desses R$ 5 bilhões de arrecadação, porque não tenho condições de ampliar mais [os subsídios]. Não é correto tirar da saúde, da educação ou de outra área para colocar no transporte, seria leviano e irresponsável com a população”, afirmou.

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Segundo ele, seria necessário atrair outras receitas acessórias, “sem aumentar imposto”, para implantar a catraca livre, além da mudança de legislação federal que determina a destinação valor que o empregador repassa ao trabalhador em relação ao transporte.

“Pode ser a transferência do Cide [Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico] para o fundo municipal de transporte, pode ser publicidade, pode ser uma série de outras ações para ter os R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões. Isso é muito complexo. A gente tem que fazer um estudo muito sólido”, completou.

Estudo sobre tarifa zero

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Apesar de ser bandeira histórica de organizações de esquerda, gestão Nunes iniciou o estudo para implantar a tarifa zero nos ônibus da Capital em 2023. Em abril deste ano, o emedebista afirmou à Gazeta que tinha “muita vontade de fazer” a medida.

“Tenho muita vontade de fazer. Mas, evidentemente, qualquer ação que eu tome precisa de muito embasamento. Chegando esses estudos a gente vai tomar a decisão”, disse, na ocasião.

Em março deste ano, a Câmara Municipal de São Paulo criou a Subcomissão da Tarifa Zero, para discutir o plano de deixar de cobrar pela passagem nos ônibus da Capital.

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O relator escolhido foi o vereador Sidney Cruz (Solidariedade), que revelou à Gazeta que a subcomissão iria começar a ouvir especialistas para saber se “de fato há a possibilidade de isso acontecer, de modo que não onere ainda mais o contribuinte”, indicando que a pretensão é não haver criação ou aumento de impostos.

A intenção inicial, explicou Cruz, seria a de buscar a viabilidade de não cobrar qualquer valor na tarifa, mas que há a possibilidade de encontrar alternativas para deixar o transporte menos caro para a população.

Ele garantiu que não haveria qualquer chance de reestatizar o transporte público da cidade: “Não vamos voltar ao passado”, afirmou o parlamentar.

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