POLÊMICA
A gestão Ricardo Nunes (MSB) estipula data das mudanças no centro histórico da capital e recebe crÃticas
Isabela Moya, ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado em 13/05/2022 Ã s 16:38
Atualizado em 13/05/2022 Ã s 16:49
Este é o resultado esperado para o novo piso nas ruas do centro de São Paulo / Divulgação/SPObras
Um projeto da prefeitura de São Paulo divide opiniões por comprometer a presentação de um dos maiores símbolos da capital paulista: o piso histórico de calçadas na região central. O chamado “mosaico português”, datado da década de 1970. O projeto abrange uma área de cerca de 63 mil m² de 22 ruas do chamado "centro velho".
"As pedras portuguesas serão trocadas por piso de concreto similar ao que há no (Vale do) Anhangabaú", afirma o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras e presidente da SPObras, Marcos Monteiro. A proposta é discutida há mais de uma década, a fim de melhorar a acessibilidade e facilitar a manutenção das vias.
A medida divide opiniões. Críticos consideram a troca das pedras portuguesas por piso de concreto o apagamento de um elemento característico do centro paulistano e um maior investimento em zeladoria seria suficiente. Já defensores ressaltam que a configuração atual é uma barreira para deslocamentos de pessoas com deficiência, por ter desníveis e maior risco de quedas.
O projeto ainda prevê a implementação de acessibilidade universal, de uma nova sinalização turística e da iluminação funcional e cênica, além da instalação da infraestrutura subterrânea de drenagem e instalação de valas técnicas para melhor ordenamento das redes de telecomunicações. O investimento previsto é de R$ 80 milhões. O projeto está em fase de licitação - no próximo dia 20, a Prefeitura realizará a abertura das propostas.
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