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5 lições de psicologia valiosas para crianças no filme Lilo & Stitch

Além das pelúcias fofinhas, os personagens havaianos têm muito a ensinar

Gabriela Barbosa

21/05/2025 às 20:33

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"Lilo & Stitch" tem lições valiosas sobre psicologia

"Lilo & Stitch" tem lições valiosas sobre psicologia | Divulgação/Disney

O filme “Lilo & Stitch”, da Disney, encanta as crianças desde 2002. Além da febre das pelúcias e vídeos curtos na internet, o filme também traz lições psicológicas importantes para as crianças.

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Uma pesquisa publicada na Revista da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul o desenho a partir dos conceitos da psicanálise. Chamado “O desenho como dispositivo de intervenção: Lilo e Stitch no divã”, o estudo explora como os filmes podem ajudar crianças.

1- Família além do modelo tradicional
1- Família além do modelo tradicional
2- Adultos também erram
2- Adultos também erram
3- Empatia vinda do cuidado recebido
3- Empatia vinda do cuidado recebido
4- Mudança interna e busca por um lugar
4- Mudança interna e busca por um lugar
5- Expressar a dor e a tristeza (Fotos: Divulgação/Disney)
5- Expressar a dor e a tristeza (Fotos: Divulgação/Disney)

"O desenho animado, assim como os contos, pode ser um recurso promotor de saúde no desenvolvimento infantil", explica os autores. Veja agora sete ensinamentos que as crianças podem ter ao assistir “Lilo & Stitch”.

1- Família além do modelo tradicional

“Lilo & Stitch” gira em torno de uma família não-convencional. Lilo, uma menina de cinco anos, mora com sua irmã Nani em uma ilha do Havaí. A mais velha vira responsável pela irmã depois da morte precoce de seus pais.

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Segundo os pesquisadores, essa é um ótimo exemplo para demonstrar que os modelos familiares são diversos e todos eles são igualmente válidos. "Não existe um modelo único (pai, mãe e filhos), nem um modelo que seja melhor ou pior, mas sim, diferente", dizem.

A expressão havaiana “ohana”, que quer dizer família,  tem um significado profundo na trama. Para os personagens: “Ohana quer dizer família, e família significa nunca abandonar ou esquecer”.

2- Adultos também erram

Nani, a irmã mais velha, é a figura de autoridade da casa no filme. Apesar das responsabilidades, a trama mostra as dificuldades que a personagem tem ao ter que lidar com os fardos de criar uma criança sozinha tão cedo.

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“Nani também age impulsivamente em algumas ocasiões", contrariando a crença das crianças que os adultos não se descontrolam. O filme reflete a realidade de que adultos e cuidadores não são perfeitos. Eles podem cometer erros, movidos por dificuldades e traumas.

A lição importante sobre esse assunto é que as crianças podem ver como os adultos conseguem lidar com as situações difíceis, se reorganizando e tomando novos caminhos para desviar dos problemas.

3- Empatia vinda do cuidado recebido

Apesar de sua própria história difícil, Lilo demonstra uma notável capacidade de cuidar de Stitch. Isso sugere que ela recebeu muito afeto e reconhecimento de seus pais.

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"Lilo, apesar do efeito de uma história traumática, demonstra que foi substancialmente preenchida pelo amor de seus pais". Ser amado e reconhecido por quem cuida permite desenvolver empatia, elemento fundamental na trama.

Lilo acompanha Stitch e o ajuda a entender seus sentimentos. Ela o ajuda a “colocar em palavras suas ações destrutivas". Esse cuidado paciente e afetuoso funciona como uma forma de "maternagem" que transforma Stitch.

4- Mudança interna e busca por um lugar

Stitch foi criado para destruir e age de forma agressiva no início. O estudo considera que ele pode representar a criança que se sente deslocada no meio em que vive.

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Ele poderia ser "aquela criança que, muitas vezes, é deixada de lado, incompreendida, ‘aquela que não tem jeito’". Sua destrutividade é uma forma de expressar sua natureza e sofrimento.

Mas, ao ser acolhido por Lilo e sua família, ele muda. Stitch "foi acolhido, aceito e amado e, com a convivência, reorganizou profundamente seu mundo interno". Ele encontra seu lugar e repete "Ohana quer dizer família e família significa nunca abandonar ou esquecer".

5- Expressar a dor e a tristeza

Lilo e Nani enfrentam o trauma da perda dos pais cedo, o que afeta suas atitudes. O desenho mostra como essa dor se manifesta, às vezes, de forma impulsiva.

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Em uma cena marcante, mesmo após um momento de conflito, elas conseguem se acalmar. O estudo relata que elas "puderam, após gritaria e ofensas, se acalmar e verbalizar suas angústias".

Elas conversam sobre a dor da perda e a necessidade de lidar com a tristeza. Colocar esses sentimentos difíceis em palavras é fundamental para a elaboração do trauma e para entenderem seus papéis na nova dinâmica familiar.

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