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A poucos minutos da Dutra, Taubaté reúne o Museu Mazzaropi, o Sítio do Picapau Amarelo e o distrito de Quiririm, com gastronomia italiana e atrações para um bate e volta cultural no Vale do Paraíba
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A história do "Jeca" em Taubaté passa por uma decisão que mudou a vida do artista: em 1958, Mazzaropi criou sua própria produtora, a PAM Filmes, na cidade. | Wikimedia Commons e Reprodução YT
Taubaté não é só um ponto no caminho entre São Paulo e Rio. No Vale do Paraíba, a cidade virou referência por equilibrar economia forte, história antiga e um patrimônio cultural que o Brasil inteiro reconhece quando ouve dois nomes: Amácio Mazzaropi e Monteiro Lobato.
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O roteiro mais procurado costuma começar na “Terra do Mazzaropi”, onde o humor caipira virou acervo, cenário e lembrança. Mas, com um pouco de planejamento, dá para combinar a visita com outros passeios clássicos e entender por que Taubaté segue atraindo famílias, estudantes e fãs de cultura popular.
A seguir, veja o que conhecer, como organizar o dia e quais endereços ajudam a montar um passeio completo, com cara de interior e estrutura de cidade grande.
Taubaté fica no Vale do Paraíba e costuma ser definida como um município do interior com vida urbana intensa. A cidade está no eixo da rodovia Presidente Dutra, o que facilita a chegada de quem vem da capital paulista ou do Rio de Janeiro.
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Com população acima de 310 mil pessoas, Taubaté também funciona como polo regional, com serviços, comércio e instituições que atraem gente de cidades vizinhas ao longo do ano.
Parte do “tamanho” de Taubaté aparece na economia. O município é citado como um dos principais polos industriais do Vale do Paraíba, com distritos e áreas voltadas à atração de empresas e geração de empregos.
Na indústria, um símbolo dessa vocação é a fábrica da Volkswagen, cuja unidade local foi inaugurada na década de 1970 e integra a história recente do desenvolvimento industrial da cidade.
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Nos indicadores sociais, Taubaté tem IDHM classificado como alto, um dado que costuma ser usado para explicar por que o município atrai moradores em busca de estrutura, trabalho e qualidade de vida.
Se a economia move o dia a dia, a cultura dá identidade. Taubaté recebeu por lei federal o título de capital nacional da literatura infantil, por ser a terra natal de Monteiro Lobato, autor do “Sítio do Picapau Amarelo”.
Na prática, isso aparece em um dos passeios mais tradicionais da cidade: o Sítio do Picapau Amarelo, que tem casarão, área verde e programação voltada a famílias e escolas, com atividades que mudam conforme a agenda cultural.
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Do outro lado dessa mesma linha de memória popular está Mazzaropi, que levou o caipira para o centro do cinema brasileiro e construiu uma carreira com linguagem simples, humor direto e um público fiel por décadas.
A história do “Jeca” em Taubaté passa por uma decisão que mudou a vida do artista: em 1958, Mazzaropi criou sua própria produtora, a PAM Filmes, na cidade. Ali, ele consolidou um jeito independente de fazer cinema, controlando produção e distribuição.
O legado hoje aparece em duas frentes. A principal é o Museu Mazzaropi, que guarda acervo e reconstitui a trajetória do artista.
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A outra é o Hotel Fazenda Mazzaropi, que nasceu a partir do antigo espaço ligado ao complexo criado por ele e segue como opção de hospedagem para quem quer transformar o passeio em fim de semana.
O museu funciona como uma viagem pela obra do artista. Há fotografias, documentos, figurinos, objetos de cena e itens de produção que ajudam a entender como aquele humor “de interior” virou fenômeno nacional.
Um dos detalhes que mais chama atenção é perceber que o personagem não depende só de fala e gesto. Roupa, adereços e cenário fazem parte da construção do “Jeca”, e ver isso de perto costuma mudar a forma como o visitante enxerga os filmes.
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Para quem vai de manhã ao museu e quer completar o dia, Taubaté tem atrações bem diferentes entre si. Uma delas é o Cristo Redentor de Taubaté, conhecido por funcionar como mirante, com vista panorâmica da cidade emoldurada pela serra.
Outra parada possível é o Museu de História Natural de Taubaté, com exposição que percorre eras geológica e reúne fósseis e peças que ajudam a contar a evolução do planeta, em um passeio que costuma agradar crianças e curiosos.
E, se a ideia for juntar cultura e comida, o distrito de Quiririm costuma entrar na lista. Além da influência italiana na gastronomia local, o bairro é conhecido pela Festa da Colônia Agrícola Italiana, que reúne música, pratos típicos e tradição comunitária.
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