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A banana pode desaparecer? Entenda a ameaça que coloca a fruta mais popular do mundo em risco

Especialistas explicam o impacto de uma praga que ameaça a produção mundial de bananas e pode mudar o cardápio das famílias

Gabriela Barbosa

22/09/2025 às 15:59  atualizado em 22/09/2025 às 16:22

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Entenda como um fungo silencioso está colocando em risco o futuro da fruta mais consumida no Brasil e no planeta.

Entenda como um fungo silencioso está colocando em risco o futuro da fruta mais consumida no Brasil e no planeta. | Tania Rego/Agência Brasil

A banana, fruta mais popular no Brasil e no mundo, enfrenta uma séria ameaça de extinção, conforme aponta um novo estudo de cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda. O alerta acende um sinal vermelho para a segurança alimentar global.

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O grande vilão é um fungo de solo devastador, conhecido como murcha de fusarium ou mal-do-Panamá. Segundo a AgTechNavigation, essa praga já ameaça 80% de toda a produção de bananas do planeta, gerando grande preocupação.

Diante desse cenário, pesquisadores e produtores correm contra o tempo para encontrar soluções que possam conter o avanço da doença, uma vez que as bananas são um alimento essencial para milhões de pessoas em todo o mundo.

Como a praga ataca a bananeira?

O engenheiro-agrônomo Wilson da Silva Moraes explica que o fungo age de forma silenciosa e letal. Basicamente, ele "entope os vasos que conduzem a seiva, impedindo o movimento de nutrientes e água pela planta, que seca e morre".

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Além disso, a dificuldade de controle agrava o problema. O fungo pode permanecer ativo no solo por até 40 anos após infectar uma área, o que inviabiliza novos plantios de banana no mesmo local por décadas.

Existe uma solução para o mal-do-panamá?

Atualmente, não há um controle químico que seja 100% eficaz contra a doença, tornando a prevenção a principal arma dos produtores. Embora algumas variedades, como a Cavendish, sejam mais resistentes, outras, como a banana-maçã, são altamente vulneráveis.

Gert Kema, autor do estudo, afirma que a detecção precoce é fundamental. Por isso, sua equipe está testando o mapeamento aéreo com fotos em alta resolução para identificar focos da doença antes que ela se espalhe sem controle pelas plantações.

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