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Cheirar essa erva pode turbinar a memória e ajudar no combate ao Alzheimer, diz estudo

O alecrim é mais do que um alimento básico na cozinha. É um remédio natural com raízes antigas e respaldo científico moderno

Raphael Miras

19/06/2025 às 08:14

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Estudos recentes mostram que a simples inalação do aroma do alecrim pode melhorar o desempenho em tarefas de memória. 

Estudos recentes mostram que a simples inalação do aroma do alecrim pode melhorar o desempenho em tarefas de memória.  | Wikimedia Commons

Usado há séculos na culinária e na medicina tradicional, o alecrim está conquistando novo protagonismo. Desta vez, com respaldo da ciência. 

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Além de realçar sabores na cozinha, a erva aromática vem sendo estudada por seus potenciais benefícios à saúde cerebral, imunológica e digestiva, com destaque para suas possíveis aplicações no combate à doença de Alzheimer.

Da memória à neuroproteção: o poder do aroma

Na Grécia e Roma antigas, era comum que estudantes usassem ramos de alecrim durante os estudos para melhorar a concentração. Essa tradição milenar pode estar próxima de ser comprovada cientificamente. 

Estudos recentes mostram que a simples inalação do aroma do alecrim pode melhorar o desempenho em tarefas de memória. 

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Isso porque o cheiro da planta parece estimular a circulação sanguínea no cérebro, facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes essenciais para o bom funcionamento mental. Além disso, o alecrim contém substâncias que interagem diretamente com os neurotransmissores cerebrais. 

Um exemplo é o composto 1,8-cineol, que ajuda a preservar a acetilcolina — uma molécula-chave para a aprendizagem e retenção de memórias, especialmente importante em processos de envelhecimento saudável.

Avanço promissor contra o Alzheimer

Entre os compostos mais estudados do alecrim está o ácido carnósico, um antioxidante natural com propriedades anti-inflamatórias. 

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Em 2025, cientistas desenvolveram uma versão mais estável desse ácido, chamada diAcCA, que vem mostrando resultados animadores em testes pré-clínicos. 

Em camundongos, o composto foi capaz de melhorar a memória, aumentar as conexões entre células cerebrais e reduzir proteínas tóxicas associadas ao Alzheimer.

Um diferencial importante do diAcCA é que ele só se ativa em áreas do cérebro que apresentam inflamação, o que pode reduzir efeitos colaterais. 

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Até o momento, não foram observados sinais de toxicidade, o que abre caminho para futuros testes em humanos e amplia as expectativas de tratamentos mais eficazes para doenças neurodegenerativas.

Mais que saúde mental

Os benefícios do alecrim não se limitam ao cérebro. A planta também é conhecida por suas propriedades digestivas e anti-inflamatórias. 

Compostos como o ácido rosmarínico e o ácido ursólico atuam na redução de inflamações em diferentes partes do corpo e podem auxiliar no alívio de sintomas como inchaço e desconforto intestinal.

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Na área da dermatologia, o alecrim também demonstra potencial. Pesquisas indicam que seus extratos podem ajudar a combater acne, aliviar condições como eczema e até proteger a pele contra os efeitos nocivos do sol, graças ao seu efeito antioxidante.

O óleo essencial da planta também apresenta propriedades antimicrobianas, com possíveis aplicações tanto na conservação de alimentos quanto no desenvolvimento de medicamentos.

Cuidados e contraindicações

Apesar de seus benefícios, o uso do alecrim em abundância, deve ser feito com cautela. O consumo excessivo pode causar efeitos adversos, como náuseas e, em casos raros, convulsões, principalmente em pessoas com epilepsia.

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Mulheres grávidas também devem evitar doses elevadas, pois há um risco potencial de estímulo às contrações uterinas. 

Além disso, o alecrim pode interferir com certos medicamentos, como anticoagulantes, sendo recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso terapêutico da planta.

Um toque natural no dia a dia

Seja em uma xícara de chá, como tempero no almoço ou na aromaterapia, o alecrim segue como um aliado natural com múltiplos usos. 

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Enquanto a ciência avança na compreensão de seus mecanismos e potenciais terapêuticos, incorporar a erva na rotina pode ser uma forma simples e saborosa de cuidar da saúde do corpo e da mente.

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