Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
O rio impressiona pela sua grandiosidade | Reprodução/YouTube
O rio São Francisco, conhecido carinhosamente como “Velho Chico”, é um verdadeiro gringo das paisagens brasileiras.
Continua depois da publicidade
Ele corta cinco estados, conecta regiões muito diferentes entre si e carrega nas suas águas histórias, tradições e modos de vida que representam o coração do Brasil.
Nascido na Serra da Canastra, em Minas Gerais, o São Francisco percorre milhares de quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe.
Mais do que um rio, ele é símbolo de resistência, diversidade e integração nacional, um elo que há séculos alimenta o sertão e move comunidades inteiras.
Continua depois da publicidade
O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e segue um percurso de cerca de 2.700 quilômetros até o mar, na divisa entre Alagoas e Sergipe. Ao longo do caminho, atravessa cinco estados — Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe — e transforma a paisagem por onde passa.
Seu curso revela uma impressionante variedade de cenários. Em alguns pontos é largo e tranquilo, em outros se estreita e corre com força. Passa por serras, caatingas e planícies, mostrando o quanto o Brasil é diverso.
Essa travessia faz do São Francisco uma verdadeira artéria de vida, que sustenta ecossistemas, comunidades ribeirinhas e tradições locais.
Continua depois da publicidade
A grandiosidade do São Francisco se reflete em seus números. Sua bacia hidrográfica ocupa cerca de 634 mil quilômetros quadrados, o equivalente a aproximadamente 7% do território nacional.
Ao todo, o rio recebe águas de 168 afluentes, sendo 99 deles permanentes, o que reforça sua importância no equilíbrio hídrico do país.
A variação de clima ao longo do curso é outro fator marcante. Na Serra da Canastra, a média de chuvas é de quase 1.900 milímetros por ano, enquanto em trechos do semiárido nordestino esse número pode cair para 350 milímetros anuais.
Continua depois da publicidade
Esses contrastes mostram como o Velho Chico conecta realidades distintas e é essencial para regiões com climas tão diferentes.
Chamado de “rio da integração nacional”, o São Francisco é um dos maiores símbolos da união entre o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste.
Suas águas abastecem cidades, geram energia elétrica, irrigam plantações e permitem a navegação em algumas partes do seu curso. Além disso, o rio é fonte de inspiração para músicas, lendas e celebrações culturais.
Continua depois da publicidade
Um dos maiores exemplos de sua importância é o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que leva água para milhões de pessoas em centenas de municípios nordestinos.
Essa iniciativa mostra como o rio é vital para o desenvolvimento econômico e social, sendo ao mesmo tempo patrimônio natural e instrumento de sobrevivência para comunidades inteiras.
Apesar de toda sua força, o São Francisco enfrenta desafios preocupantes. Nos últimos 35 anos, perdeu mais de 30 mil hectares de superfície de água, o que representa cerca de 4% do seu volume total.
Continua depois da publicidade
Problemas como assoreamento, desmatamento das margens e mudanças climáticas agravam ainda mais a situação, afetando a fauna, a flora e a qualidade de vida das populações ribeirinhas.
Para tentar reverter esse quadro, foram criados programas e sistemas de monitoramento, como o Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio São Francisco, que acompanha o nível do rio e ajuda comunidades a se prepararem para secas e enchentes.
A preservação do Velho Chico depende de esforços conjuntos — de políticas públicas, da ciência e também da consciência de cada um sobre a importância de cuidar dessa riqueza natural.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade