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Muitos internautas relatam exaustão de aplicativos de relacionamento | Imagem gerada por inteligência artificial
Sabe aqueles romances de filme, em que o amor da vida da protagonista aparece no elevador da empresa, num clube de leitura, ou até mesmo em um parque? Pode parecer uma realidade distante, mas saiba que antes dos aplicativos de namoro, era assim que acontecia.
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Hoje em dia podemos arrumar um date a poucos cliques. Aplicativos como o Tinder, Bumble ou Hinge são calibrados para mostrar pessoas com os exatos mesmos interesses, opiniões e hobbies que você.
Mas toda essa facilidade vem com um preço: a falta de espontaneidade. É por isso que é cada vez mais raro um relacionamento que iniciou com aplicativo durar. O New York Times entrevistou pessoas para achar dicas de como achar o amor da sua vida sem abrir o celular.
Arranjar um date sem aplicativos de namoro não é fácil. É o que conta Blithe Saxon, poetisa e cantora londrina, que tenta achar relações sentada num banco de parque: “Vejo as pessoas passando e, se alguém parecer interessante, tento reunir coragem para ir falar com ela”.
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Mas a poetisa conta que é raro achar alguém que valha a pena tentar conhecer, assim, na rua: “Eu não achei ninguém que valha a pena me constranger na frente de todo mundo”.
Menos ousado e aleatório do que sentar num banco de parque é frequentar espaços que favoreçam o flerte. Entrar em clubes de leitura, ir para bares despretensiosamente, até mesmo não usar fones de ouvido no metrô, um dia por semana, vai te fazer conhecer pessoas novas.
É difícil se despir das defesas digitais, do nosso mundinho particular, mas é preciso. Afinal, como dizia Daniel Johnston: “Só se você estiver procurando ele pode te achar, porque o amor verdadeiro está procurando também”.
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Encontrar o amor da sua vida, ou apenas um date casual para se divertir em tempos de tédio e solteirice, requer esforço. É o que relata Onya Solomon, de 25 anos, para a coluna do NYT.
“Eu aprendi que o preço que você precisa às vezes pagar por uma comunidade é a inconveniência”. Relata o cidadão novaiorquino. Ele toma caminhos diferentes para voltar para casa do trabalho, às vezes até perdendo mais tempo conhecendo caminhos e pessoas novas.
“Mas eu não gosto de forçar nada. Se aconteceu, aconteceu”. Em suas aventuras por Nova Iorque, Solomon já fez amigos, parceiros românticos e até mesmo uma oportunidade de negócios.
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Logan Ury é cientista comportamental e coach de relacionamentos. Para o jornal, ela dividiu uma regra de ouro para encontrar relações, sejam platônicas ou românticas “Sempre esteja se conectando”.
Okay, você já está frequentando lugares onde o amor pode aparecer, e já entendeu que se frustrar ocasionalmente é o preço que se paga para encontrar o amor. O que fazer quando achar alguém atraente?
A senhorita Saxon é especialista em flertar em bares e festas. A dica dela é vestir algo que dê confiança e treinar a “energia chamativa”. “Se eu gosto de você, te olho nos olhos até você olhar de volta”.
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Uma dica que ela compartilha é deixar um objeto cair perto do possível flerte de propósito, e pedir para a pessoa segurar o drink dela enquanto ela se abaixa para pegar. Ou às vezes uma abordagem mais direta é o ideal.
“Eu vou até a pessoa e digo que acho ela bonita, se tudo der certo, ela vai falar que me achou bonita também”. Pode parecer assustador, mas na verdade é mais simples do que parece. Mesmo pessoas tímidas podem se tornar confiantes mestres do flerte com tempo e prática.
Experimente dar uma chance! Puxar uma cadeira ao lado de alguém que você achou bonito em uma festa pode te levar a uma noite especial e cheia de surpresas
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