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Adeus ar-condicionado: tecnologia reduz até cinco vezes o consumo de energia na climatização

Preço elevado e tamanho fora do padrão são obstáculos à popularização

Leonardo Siqueira

23/08/2025 às 20:05

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Sistemas de climatização respondem por cerca de 10% do consumo global de eletricidade, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA)

Sistemas de climatização respondem por cerca de 10% do consumo global de eletricidade, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA) | Freepik

Uma nova tecnologia desenvolvida pela startup francesa Caeli Energi pretende mudar os rumos do mercado de climatização ao oferecer uma alternativa mais eficiente e sustentável aos aparelhos de ar-condicionado convencionais.

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Fundada em 2020, a empresa nasceu com a proposta de enfrentar o alto consumo de energia dos sistemas tradicionais. Para isso, estabeleceu parceria com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), responsável por validar a base tecnológica do projeto.

Em 2022, a refrigeração  incluindo aparelhos de ar e ventiladores  consumiu aproximadamente 2.100 TWh, equivalente a cerca de 7% da eletricidade global | Freepik
Em 2022, a refrigeração incluindo aparelhos de ar e ventiladores consumiu aproximadamente 2.100 TWh, equivalente a cerca de 7% da eletricidade global | Freepik
Em lugares quentes, como a Arábia Saudita, a refrigeração pode responder por até 70% da energia elétrica consumida em picos | Freepik
Em lugares quentes, como a Arábia Saudita, a refrigeração pode responder por até 70% da energia elétrica consumida em picos | Freepik
Segundo a IEA, até 2050, o número de aparelhos de ar-condicionado no mundo deve ultrapassar 5,6 bilhões, dobrando a demanda global de eletricidade para refrigeração | Freepik
Segundo a IEA, até 2050, o número de aparelhos de ar-condicionado no mundo deve ultrapassar 5,6 bilhões, dobrando a demanda global de eletricidade para refrigeração | Freepik

Segundo a companhia, o novo equipamento consome até cinco vezes menos eletricidade e é capaz de oferecer um desempenho térmico quatro vezes superior, garantindo resfriamento mais rápido e eficaz.

Design e custo ainda são entraves

O aparelho, no entanto, apresenta características que podem dificultar sua adoção em larga escala. O design, em formato oval e com 2,5 metros de altura, foge ao padrão dos modelos disponíveis no mercado e pode ser um desafio em ambientes com espaço limitado.

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Outro ponto é o preço. O valor estimado de venda varia entre 2.500 e 3.000 euros (cerca de R$ 13,5 mil a R$ 16 mil na cotação atual), bem acima dos aparelhos tradicionais comercializados no Brasil.

Apesar do custo inicial elevado, especialistas apontam que a economia de energia ao longo do tempo pode compensar o investimento.

Perspectivas

Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, iniciativas como a da Caeli Energi indicam um movimento de transformação no setor. A expectativa é que, à medida que a tecnologia avance e a produção ganhe escala, esses equipamentos possam se tornar mais acessíveis ao consumidor comum.

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