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Adeus, arroz e feijão: insetos são declarados o 'alimento do futuro'

Cientistas e chefs defendem insetos como alternativa sustentável e nutritiva para o futuro da alimentação

Gabriela Barbosa

29/09/2025 às 17:48

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Gastronomia e ciência debatem se arroz com feijão deixará de ser o 'normal'

Gastronomia e ciência debatem se arroz com feijão deixará de ser o 'normal' | Freepik

Com a população mundial em crescimento, especialistas e chefs apostam em uma solução inusitada para a alimentação do futuro: os insetos. Eles já são vistos como alternativa nutritiva e sustentável.

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Pratos feitos com insetos conquistam espaço na Europa e prometem ser alternativa nutritiva e sustentável para o futuro da alimentação
Pratos feitos com insetos conquistam espaço na Europa e prometem ser alternativa nutritiva e sustentável para o futuro da alimentação
De massas a sobremesas, chefs apostam em receitas criativas com grilos, gafanhotos e larvas para desafiar paladares e hábitos tradicionais (Fotos: Freepik)
De massas a sobremesas, chefs apostam em receitas criativas com grilos, gafanhotos e larvas para desafiar paladares e hábitos tradicionais (Fotos: Freepik)

Na Europa, a aprovação do bicho-da-farinha como seguro para consumo humano abre caminho para que grilos e gafanhotos também ganhem espaço no cardápio.

Um restaurante em Paris já testa receitas criativas, como massas, saladas e até sobremesas feitas com insetos. Para os curiosos, a experiência mistura inovação gastronômica e consciência ambiental.

O sabor que surpreende

No coração de Paris, o chef Laurent Veyet serve pratos que desafiam preconceitos, como salada de camarão com bicho-da-farinha e gafanhotos cobertos de chocolate. O cardápio inusitado conquista até os mais cautelosos.

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"É o prato ideal para os estreantes", disse Veyet, em entrevista divulgada pela Exame, ao preparar massa feita com farinha de insetos, batata-doce e larvas salteadas. Segundo ele, os sabores surpreendem e lembram a comida tradicional.

Clientes que se arriscam na experiência saem com uma nova visão. "Os sabores são muito semelhantes aos da comida convencional", contou Soheil Ayari, que provou os pratos acompanhado das filhas.

Aprovação oficial e futuro promissor

A virada começou em 2021, quando a Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) declarou o bicho-da-farinha adequado para consumo humano. Poucos meses depois, sua venda foi liberada em todo o mercado europeu.

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Atualmente, a agência avalia outros pedidos de alimentos à base de insetos, incluindo grilos e gafanhotos. A expectativa é de que novas aprovações ampliem as opções disponíveis para os consumidores.

Segundo especialistas, os insetos podem ser uma fonte rica em proteínas, fibras e minerais. Além disso, sua produção emite menos gases de efeito estufa e requer menos água e espaço do que a pecuária tradicional.

Uma solução sustentável

Diante do desafio de alimentar bilhões de pessoas sem ampliar os impactos ambientais, os insetos surgem como uma resposta possível. Eles oferecem nutrientes essenciais com uma pegada ecológica muito menor.

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Stefan De Keersmaecker, porta-voz da Comissão Europeia, reforça: "Insetos são nutritivos". A afirmação resume a aposta de cientistas e autoridades em uma transição para dietas mais equilibradas e sustentáveis.

A tendência ainda enfrenta resistência cultural, mas cresce entre os jovens e em grandes centros urbanos. Para muitos, provar insetos já não é apenas curiosidade, mas uma escolha consciente para o futuro.

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