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Adeus, implantes dentários: novo medicamento pode mudar a saúde bucal

Novidade pode chegar ao mercado em 2030

Leonardo Sandre

13/09/2025 às 13:00

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Com o treinamento, o 'freio genético', conhecido como proteína USAG-1 passa a ser inibido

Com o treinamento, o 'freio genético', conhecido como proteína USAG-1 passa a ser inibido | Kaboompics.com/Pexels

Uma equipe de cientistas no Japão está desenvolvimento um projeto para regenerar os dentes naturais. Os primeiros testes em humanos se iniciaram, caso tudo ocorra como o planejado, a novidade pode ser oficialmente lançada em 2030.

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A ideia central é que os dentes sejam regenerados sem a necessidade de procedimentos invasivos como são as próteses ou os implantes, o que pode beneficiar crianças com malformações congênitas ou idosos com perda dentária.

Os seres humanos costumam desenvolver apenas duas dentições ao longo da vida: a de leite e a permanente. Contudo, o nosso genoma (conjunto completo do ácido desoxirribonucleico, DNA, de um organismo) guarda a "capacidade oculta" de formar uma terceira dentição — algo que dificilmente uma pessoa manifesta. Saiba mais abaixo.

Dentição humana

O que impede o surgimento de novos dentes após a dentição permanente é um gene específico que funciona como um freio natural. 

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Antes de ser liberado para o mercado, o medicamento precisa passar por algumas fases de testes clínicos. A fase inicial consiste em analisar 30 adultos saudáveis que perderam pelo menos um dente.

O objetivo inicial é verificar a segurança, a tolerância e os possíveis efeitos colaterais da droga, aplicada por via intravenosa.

Com o treinamento, o "freio genético", conhecido como proteína USAG-1 passa a ser inibido. Uma vez bloqueado, o corpo libera a ação das proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs), que ativam células-tronco odontogênicas responsáveis pela formação dos dentes.

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Nos experimentos realizados com camundongos e furões, a aplicação do anticorpo levou ao crescimento de dentes completamente funcionais, com esmalte, dentina e raiz.

Para outra fase, ocorre a avaliação de 30 homens saudáveis, com idades entre 30 e 64 anos, que possuem ao menos um dente posterior faltando.

Outras fases

A fase seguinte da pesquisa terá como foco pacientes-alvo, começando por crianças com oligodontia congênita, que se trata de uma condição rara em que faltam quatro ou mais dentes desde o nascimento.

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A deficiência dentária congênita atinge cerca de 1% da população, enquanto a oligodontia — ausência de seis ou mais dentes, geralmente de origem hereditária — afeta aproximadamente 0,1% das pessoas.

Em maio de 2025, os cientistas encarregados anunciaram que os ensaios clínicos do primeiro “medicamento para regeneração dentária” do mundo serão realizados no Hospital Universitário de Kyoto.

Segundo o chefe do departamento de odontologia e cirurgia oral do Hospital Kitano, pesquisador Katsu Takahashi, a prioridade passou a ser a de avaliar a segurança do fármaco antes de aplicá-lo em pacientes com ausência congênita de dentes, fase em que enfim terá a eficácia testada.

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