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A escolha entre um e outro tipo de vaso depende do ambiente, das condições de higiene e das necessidades de cada pessoa, refletindo uma tradição milenar que segue viva em tempos modernos. | Freepik
Os tradicionais vasos sanitários japoneses usados na posição de agachamento atravessam séculos de história e ainda fazem parte do cotidiano do país.
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Eles surgiram muito antes da modernização das grandes cidades e, mesmo hoje, seguem presentes em residências antigas, templos, escolas e banheiros públicos.
Além de fazerem parte da cultura local, esses vasos oferecem vantagens reais para o funcionamento do corpo e para o uso de recursos. Ao mesmo tempo, levantam dúvidas quanto à higiene, sobretudo em banheiros compartilhados.
Entender as diferenças entre o vaso de agachar e o modelo ocidental, que só se consolidou no Japão nas últimas décadas, ajuda a explicar por que essa tradição ainda resiste em meio à modernização.
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Agachar para usar o banheiro coloca o corpo em uma posição mais alinhada para evacuar. Essa postura reduz o esforço do abdômen, facilita o movimento intestinal e pode diminuir a incidência de constipação e hemorroidas.
Estudos recentes indicam que o ângulo formado ao agachar favorece o esvaziamento do intestino e contribui para a saúde do cólon e do assoalho pélvico, tornando o ato de evacuar menos forçado e mais eficiente.
Na prática, o vaso de agachamento costuma consumir menos água e pode exigir menor quantidade de papel higiênico, já que o esvaziamento tende a ser mais completo. Isso facilita a limpeza diária e reduz o impacto ambiental.
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Essas características fazem com que o modelo seja visto como mais sustentável e prático em locais com grande circulação de pessoas ou onde há preocupação com o uso racional de recursos.
O hábito de agachar está ligado à cultura japonesa há muito tempo. Antes da chegada dos vasos ocidentais, esse era o padrão em praticamente todo o país, tanto em casas quanto em espaços públicos.
Com a urbanização e a construção de prédios modernos, os vasos ocidentais, em que se usa a posição sentada, ganharam espaço. Ainda assim, os dois modelos convivem lado a lado, mostrando como a tradição se adapta ao Japão contemporâneo.
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O ponto de atenção aparece quando esses vasos são usados em banheiros coletivos. Pesquisas apontam que o modelo de agachamento pode liberar mais bioaerossóis após a descarga, o que aumenta o risco de infecções em ambientes fechados e com ventilação insuficiente.
Por isso, a boa ventilação, a limpeza frequente e o uso correto da descarga são fundamentais para diminuir a dispersão de partículas e preservar a segurança de quem frequenta esses espaços.
Mesmo com esses desafios, o vaso sanitário japonês de agachar continua oferecendo benefícios importantes para a postura e o funcionamento do intestino.
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A escolha entre um e outro tipo de vaso depende do ambiente, das condições de higiene e das necessidades de cada pessoa, refletindo uma tradição milenar que segue viva em tempos modernos.
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