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Além do visto: países em que brasileiros não são bem-vindos

Em várias nações, instabilidade, restrições e falta de estrutura complicam a vida de turistas brasileiros

Julia Teixeira

27/11/2025 às 10:45

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As barreiras políticas, diplomáticas, de segurança e de infraestrutura mostram que, em muitos casos, o documento não garante acesso livre ao mundo.

As barreiras políticas, diplomáticas, de segurança e de infraestrutura mostram que, em muitos casos, o documento não garante acesso livre ao mundo. | Wikimedia Commons

O passaporte brasileiro dá acesso a mais de cem países, mas isso não significa que a entrada será fácil em todos. Há destinos onde turistas do Brasil enfrentam obstáculos, desde o alto custo até riscos de segurança.

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Viajar desperta o sonho de muitos, mas ter o documento em mãos nem sempre garante chegada tranquila. Em várias nações, fatores políticos, diplomáticos ou logísticos complicam a entrada de brasileiros.

Afeganistão: risco permanente

O Afeganistão representa bem as dificuldades. Mesmo quando o visto não é impossível de obter, o país convive com instabilidade constante. Conflitos armados e a presença de grupos extremistas tornam a viagem extremamente perigosa para qualquer turista, especialmente brasileiros. Autoridades internacionais desaconselham a visita, por razões claras de segurança.

Foto: Pexels
Afeganistão: risco permanente O Afeganistão representa bem as dificuldades. Mesmo quando o visto não é impossível de obter, o país convive com instabilidade constante. Conflitos armados e a presença de grupos extremistas tornam a viagem extremamente perigosa para qualquer turista, especialmente brasileiros. Autoridades internacionais desaconselham a visita, por razões claras de segurança. Foto: Pexels
Butão: turismo caro e restrito

No Himalaia, o Butão mantém um regime de turismo seletivo. Para entrar, o visitante deve contratar pacotes oficiais com pagamento antecipado e custos elevados. O visto é rigoroso e exige planejamento com antecedência, o que afasta mochileiros e turistas independentes e favorece apenas quem pode investir alto.

Foto: Wikimedia Commons
Butão: turismo caro e restrito No Himalaia, o Butão mantém um regime de turismo seletivo. Para entrar, o visitante deve contratar pacotes oficiais com pagamento antecipado e custos elevados. O visto é rigoroso e exige planejamento com antecedência, o que afasta mochileiros e turistas independentes e favorece apenas quem pode investir alto. Foto: Wikimedia Commons
Somália e Eritreia: perigo e burocracia

Na África, destinos como Somália e Eritreia se destacam pelas dificuldades. A Somália convive com violência generalizada, sequestros e atuação de milícias  considerada uma das regiões mais perigosas para estrangeiros. A Eritreia, por sua vez, impõe barreiras diplomáticas e consulares: o visto é difícil de obter, e a ausência de representação no Brasil torna praticamente inviável a viagem.

Foto: Picryl
Somália e Eritreia: perigo e burocracia Na África, destinos como Somália e Eritreia se destacam pelas dificuldades. A Somália convive com violência generalizada, sequestros e atuação de milícias considerada uma das regiões mais perigosas para estrangeiros. A Eritreia, por sua vez, impõe barreiras diplomáticas e consulares: o visto é difícil de obter, e a ausência de representação no Brasil torna praticamente inviável a viagem. Foto: Picryl
Coreia do Norte: entrada apenas sob forte controle

A entrada na Coreia do Norte é permitida, mas apenas por meio de excursões oficiais. Os turistas brasileiros  como todos os visitantes  ficam sob vigilância rígida, sem liberdade de deslocamento. A rota, o tempo e até as fotos são monitorados de perto pela autoridade local, o que limita severamente a experiência de viagem.

Foto: Wikimedia Commons
Coreia do Norte: entrada apenas sob forte controle A entrada na Coreia do Norte é permitida, mas apenas por meio de excursões oficiais. Os turistas brasileiros como todos os visitantes ficam sob vigilância rígida, sem liberdade de deslocamento. A rota, o tempo e até as fotos são monitorados de perto pela autoridade local, o que limita severamente a experiência de viagem. Foto: Wikimedia Commons
Paquistão: exigências e pouco acesso externo

No Paquistão, a dificuldade começa com a burocracia. O visto exige carta-convite e documentação extra. A representação consular é restrita  com base apenas em Brasília  o que complica o processo para quem vive em outras regiões do Brasil. Apesar de atrações naturais e culturais relevantes, a exigência elevada desencoraja o turista com passaporte brasileiro.

Foto: Wikimedia Commons
Paquistão: exigências e pouco acesso externo No Paquistão, a dificuldade começa com a burocracia. O visto exige carta-convite e documentação extra. A representação consular é restrita com base apenas em Brasília o que complica o processo para quem vive em outras regiões do Brasil. Apesar de atrações naturais e culturais relevantes, a exigência elevada desencoraja o turista com passaporte brasileiro. Foto: Wikimedia Commons
Ilhas remotas do Pacífico: mais distância do que conflitos

Alguns destinos não têm conflitos, mas se tornam quase inacessíveis por outros motivos. Ilhas como Nauru e Kiribati, no Pacífico, sofrem com a escassez de voos, infraestrutura turística limitada e ausência de representação consular no Brasil. Mesmo com passaporte válido, poucos turistas se arriscam  a burocracia, os custos e a logística acabam tornando a viagem pouco prática.

Foto: Wikimedia Commons
Ilhas remotas do Pacífico: mais distância do que conflitos Alguns destinos não têm conflitos, mas se tornam quase inacessíveis por outros motivos. Ilhas como Nauru e Kiribati, no Pacífico, sofrem com a escassez de voos, infraestrutura turística limitada e ausência de representação consular no Brasil. Mesmo com passaporte válido, poucos turistas se arriscam a burocracia, os custos e a logística acabam tornando a viagem pouco prática. Foto: Wikimedia Commons

Ter o passaporte válido é apenas o primeiro passo. As barreiras políticas, diplomáticas, de segurança e de infraestrutura mostram que, em muitos casos, o documento não garante acesso livre ao mundo. Mesmo que o Brasil possa alcançar mais de 160 destinos sem visto, como aponta o ranking de mobilidade global.

Os exemplos apresentados comprovam que há fronteiras fechadas ou difíceis de atravessar. Nessas situações, o sonho de viajar esbarra em limites que vão além do visto.

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Esse panorama reforça a importância de pesquisar com antecedência, conhecer as exigências de cada país e entender que, para certos destinos, o passaporte brasileiro encontra barreiras difíceis de transpor.

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