Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Economize dinheiro e ajude o planeta entendendo o real significado da validade dos alimentos. | Imagem gerada por IA
Você já se questionou se realmente precisa jogar fora aquele alimento que passou da data de validade há poucos dias? Muitos brasileiros descartam produtos por medo, mas estudos recentes e recomendações de especialistas sugerem uma realidade diferente.
Continua depois da publicidade
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indica que a data no rótulo, muitas vezes, aponta mais para a qualidade ideal do produto do que para um risco imediato à saúde. Assim, diversos itens podem ser consumidos com tranquilidade após o prazo.
Entender essa diferença é fundamental para evitar o desperdício desnecessário e fazer escolhas mais conscientes na cozinha. A chave está em observar as condições de armazenamento e a aparência do alimento antes de decidir descartá-lo.
Pesquisas recentes mostram que "alimentos podem permanecer seguros para consumo após o vencimento", especialmente quando armazenados da maneira correta. Isso muda a perspectiva sobre o que consideramos "vencido" na despensa.
Continua depois da publicidade
Além disso, a Anvisa esclarece que "as datas de validade são mais relacionadas à qualidade do que à segurança imediata". Portanto, um produto pode ter sua qualidade ótima diminuída, mas ainda estar seguro para o consumo.
Essa distinção é crucial para o consumidor. Ela permite uma avaliação mais criteriosa, focada nos sinais visíveis de deterioração e no modo como o alimento foi guardado, em vez de apenas seguir o número impresso no pacote.
Uma lista elaborada por nutricionistas, baseada em estudos de instituições como Anvisa e OMS, detalha vários alimentos que têm uma "vida útil" estendida. O chocolate, por exemplo, pode ser consumido até dois anos após a validade, se sem mofo.
Continua depois da publicidade
O café, se bem guardado, permanece próprio por um ano, enquanto o iogurte refrigerado aguenta de 7 a 14 dias. Embutidos lacrados ficam seguros por até dois meses, e o azeite e a água engarrafada, por doze meses.
Outros itens como açúcar e sal, se secos, não têm prazo específico. O pão, sem bolor, é seguro por sete dias; doces industrializados e sucos em caixinha, por até dois e seis meses, respectivamente, se em bom estado.
Leite fechado e refrigerado pode ser consumido por cinco dias; leite condensado e em pó, por seis meses e um ano, respectivamente. Achocolatado em pó e farinha de trigo, secos, duram um ano e seis meses após o vencimento.
Continua depois da publicidade
Refrigerantes, com embalagem intacta e sabor inalterado, são seguros por nove meses, e creme de leite fechado, por sete dias. Esses exemplos demonstram a flexibilidade na interpretação dos prazos para muitos produtos.
Apesar da flexibilidade para alguns produtos, nem todos podem ter seu prazo de validade desconsiderado. Carnes, laticínios que não foram bem refrigerados e produtos enlatados exigem rigorosa atenção à data indicada.
Esses alimentos apresentam alto risco de contaminação por bactérias perigosas, como a Salmonella e a Escherichia coli. Consumi-los fora do prazo pode levar a intoxicações alimentares graves, exigindo cautela máxima.
Continua depois da publicidade
Portanto, é fundamental respeitar o prazo de validade para esses itens específicos. A saúde deve ser sempre a prioridade, e para certas categorias de alimentos, a data impressa é um limite de segurança inegociável.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade