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Segundo a pesquisa, andar de moto ajuda realmente o cérebro, sendo 50% mais benéfico do que para quem não pilota | cnrdmroglu/Pexels
Uma equipe de pesquisadores japoneses, liderada por Ryuta Kawashima (conhecido por seu trabalho no desenvolvimento do videogame Brain Training para Nintendo DS), realizou estudos que revelaram que andar de moto pode ser um verdadeiro remédio para a mente e o corpo.
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Seja para se locomover de forma mais prática pelas ruas ou para apenas passear aproveitando o clima, os motociclistas consideram o ato de andar de moto também como um estilo de vida.
O estudo analisou como a pilotagem de uma moto afeta as capacidades cognitivas e na saúde humana, em geral.
Segundo a pesquisa, andar de moto ajuda realmente o cérebro, sendo 50% mais benéfico do que para quem não pilota. As conclusões indicaram que este ato deixa os motociclistas mentalmente mais jovens, mais atentos e até mais felizes.
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O experimento surgiu de uma premissa curiosa: os responsáveis consideraram que, se alguns videogames são capazes de estimular o cérebro, uma atividade ainda complexa como pilotar a moto teria um impacto ainda maior.
Para a realização do teste, foi selecionado um grupo de homens de meia-idade que não pilotava motos já pelo menos 10 anos. Todos eles sabiam andar de moto, apenas haviam abandonado o hábito.
A partir disto, metade deles voltou a utilizar a moto para os deslocamentos de rotina durante dois meses. A outra parte seguiu utilizando o meio de transporte habitual, seja qual fosse: carro, bicicleta ou transporte público pelo mesmo período de 60 dias.
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Como resultado, após os dois meses, o grupo que ficou andando de moto apresentou 50% mais capacidade cognitiva em comparação ao outro grupo. Além disso, ainda apresentaram uma melhora considerável na memória, flexibilidade mental e atenção no trabalho.
Um dos motivos para este fato é de que a própria exigência da pilotagem já atue como um "alerta" para que o piloto se mantenha atento durante todo o tempo no trânsito para antecipar movimentos do ambiente e tomar decisões rápidas, servindo como uma "academia cerebral".
Os pesquisadores ainda notaram outros benefícios nesta atitude, como:
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Embora Kawashima tenha concluído que andar de moto é "mais desgastante" do que outros meios de transporte, essa exigência extra se transforma em um treino físico e mental, com os efeitos se estendendo para todas as outras áreas da vida cotidiana.
Outro estudo destacou ainda que conduzir a moto também pode ser benéfico para pessoas com doenças crônicas, como diabetes tipo 2.
A atividade física constante exigida ao pilotar o meio de transporte (principalmente se estiver em ambientes urbanos) pode ser comparado ao esforço feito em uma sessão na academia, o que ajuda na estabilização dos níveis de glicose no sangue e reduzindo a necessidade de insulina.
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Também por isso, é importante levar consigo algo para comer em caso de uma hipoglicemia (baixa no nível de açúcar).
Portanto, mesmo que andar de moto seja perigoso por alguns motivos de maior vulnerabilidade no momento da condução, o veículo traz, além da sensação de liberdade, algumas melhorias na saúde.
Para quem desejar sair de moto, é de vital importância que esteja com os equipamentos de segurança adequados e sempre atentos.
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