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O reconhecimento oficial do porte da árvore aconteceu em 2017, quando ela entrou para o livro de recordes nacionais, o RankBrasil. | Reprodução/Sergio Gurgel Imagens Aéreas
Localizado na cidade de São José dos Campos, a Árvore da Chuva encanta visitantes de todos os lugares e detém um título nacional de peso.
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Sendo da espécie Samanea saman, a árvore apelidada de “Chorona” foi oficialmente reconhecida pelo RankBrasil em 2017 como a maior árvore de sua espécie no País, chamando a atenção para a preservação local.
A Árvore da Chuva possui uma copa que atinge impressionantes 40 metros de diâmetro e uma altura de 14 metros, segundo estimativas. De fato, a área de projeção de copa da árvore, ou seja, o espaço que ela consegue sombrear, alcança exatos 988,22 m².
Algumas fontes chegam a estimar que sua sombra abrange quase 1 km² de extensão, o que prova a sua importância ecológica para toda a região do Vale do Paraíba.
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O reconhecimento oficial do porte da árvore aconteceu em 2017, quando ela entrou para o livro de recordes nacionais, o RankBrasil.
Esta empresa atua registrando recordes exclusivamente brasileiros, totalmente independente de sistemas internacionais de renome, como o Guinness World Records.
A Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico da cidade ressalta a grande importância deste feito para estimular o desenvolvimento turístico local, o que atrai mais investimentos.
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Além disso, o recorde gera publicidade e uma identidade única para São José dos Campos, reforçando o papel da natureza como motor econômico e cultural para a região.
Cientificamente, a espécie recordista é denominada Samanea saman, e pertence à flora nativa do Brasil.
A árvore ganhou o apelido popular de Chorona ou Árvore da Chuva por razões curiosas que envolvem seu ciclo de vida. Engenheiros florestais oferecem explicações bastante interessantes sobre o fenômeno que nomeou o exemplar.
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Uma das teorias sugere que o nome Chorona vem das pequenas gotículas que caem da copa durante o período de floração.
Ela ganha a impressão de que está literalmente “chorando”, criando a sensação de chuva mesmo em dias de tempo seco. Contudo, outra teoria explica o nome pelo movimento peculiar das folhas.
O fenômeno é conhecido como nictinastia, quando os folíolos (pequenas partes das folhas) se fecham.
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Os folíolos da Chorona se fecham à noite e também em dias de chuva. Assim, a árvore reage ao ambiente, o que garante a ela um comportamento único e um nome cativante, facilmente memorizado pelos visitantes e moradores.
A Árvore da Chuva possui uma idade estimada entre 90 e 100 anos, conforme dados técnicos. O único registro dessa espécie em São José dos Campos foi tombado em fevereiro de 2012, através do Decreto 14.878/12, o que garante sua proteção contínua e atenção especial.
O tombamento concede o “status” de patrimônio ambiental à árvore, o que, por lei, a torna imune ao corte.
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Este pedido foi feito pela Prefeitura junto ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comphac), zelando pela história natural.
A conservação e a fiscalização da árvore, com sua copa extensa e frondosa, são realizadas pela Secretaria de Manutenção da Cidade.
Técnicos afirmam que é fundamental ter árvores tão emblemáticas para despertar o “amor pela natureza” nas futuras gerações e incentivar o zelo pelo meio ambiente.
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