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Apesar de ter cobras venenosas, nenhuma das mais peçonhetas está no Brasil | Freepik
As cobras mais venenosas do planeta estão concentradas, em sua maioria, na Oceania e no Sudeste Asiático, regiões onde espécies extremamente potentes evoluíram em ambientes isolados.
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Entre elas, três chamam atenção por possuírem algumas das toxinas mais fortes já identificadas: a taipan-do-interior, a cobra-marinha-de-Belcher e a cobra-marrom.
A seguir, conheça mais sobre cada uma e por que são consideradas tão perigosas.
Conhecida como Inland Taipan ou “cobra-fierce”, a Taipan-do-interior é considerada pela ciência a cobra terrestre mais venenosa do mundo.
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Nativa de regiões áridas da Austrália, ela possui uma toxina capaz de matar um ser humano em menos de uma hora se não houver atendimento imediato.
Apesar disso, ataques são extremamente raros. A espécie vive em áreas remotas, é discreta e evita o contato humano sempre que possível.
Seu veneno, altamente neurotóxico, paralisa rapidamente o sistema nervoso e afeta também a coagulação sanguínea.
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Classificada como uma das cobras mais venenosas do planeta, a Hydrophis belcheri, popularmente chamada de cobra-marinha-de-Belcher, vive no Sudeste Asiático e em águas rasas próximas a ilhas e recifes.
O veneno dessa espécie é considerado extremamente potente, com efeito neurotóxico e miotóxico. Ainda assim, acidentes são raríssimos. Isso acontece porque ela é tímida, pouco agressiva e passa a maior parte do tempo longe de regiões frequentadas por humanos.
Além disso, a maioria das espécies de cobras-marinhas consegue controlar a quantidade de veneno usada, evitando desperdício.
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A cobra marrom, muito comum na Austrália e na Papua-Nova Guiné, é considerada uma das mais perigosas não apenas pela toxicidade do veneno, mas também pelo comportamento.
Extremamente rápida e reativa, ela causa boa parte dos acidentes graves envolvendo serpentes em território australiano.
O veneno da espécie é tão potente que pode provocar paralisia, parada cardíaca e hemorragias internas. Diferente da taipan-do-interior, a cobra marrom costuma viver mais próxima de áreas habitadas, o que aumenta o risco de encontros indesejados.
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O que torna essas três espécies tão mortais é a combinação entre toxinas altamente concentradas e mecanismos de ataque eficientes. Em comum, todas possuem venenos neurotóxicos que agem rapidamente no corpo humano.
Para especialistas, a melhor forma de evitar acidentes é simples: manter distância, não tentar capturar serpentes e sempre buscar atendimento médico imediato em caso de picada.
Essas cobras são raras no cotidiano da maior parte da população mundial, mas seguem fascinando pesquisadores pela complexidade biológica e pela força de seu veneno, alguns dos mais potentes já registrados.
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As cobras brasileiras não são tão venenosas quantos estas, mas algumas dessas serpentes só existem aqui.
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