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As gírias LGBTQIAPN+ que você precisa conhecer

Um glossário divertido e essencial para conhecer as gírias que dominam o vocabulário LGBTQIAPN+

Julia Teixeira

21/11/2025 às 10:00

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A linguagem da comunidade LGBTQIA+ reúne gírias que contam histórias de resistência e identidade, mostrando como cultura e vivência influenciam o vocabulário

A linguagem da comunidade LGBTQIA+ reúne gírias que contam histórias de resistência e identidade, mostrando como cultura e vivência influenciam o vocabulário | Freepik

A linguagem usada pela comunidade LGBTQIAPN+ é única, cheia de criatividade e cheia de significado — lançando mão de expressões que evoluem com o tempo. Termos que eram restritos a grupos agora circulam nas redes sociais e na vida cotidiana.

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De gírias como “lacre” e “close” até conceitos mais profundos ligados à orientação e identidade, esse vocabulário reflete resistência, história e diversidade. Por isso, para se comunicar sem “dar um uó”, é fundamental conhecer algumas das gírias mais comuns.

Termos como lacre, close e babado ganharam espaço nas redes e ajudam a explicar situações de surpresa, impacto e admiração no dia a dia.
Termos como lacre, close e babado ganharam espaço nas redes e ajudam a explicar situações de surpresa, impacto e admiração no dia a dia.
Algumas expressões nasceram de vivências regionais ou de diferentes gerações, criando um repertório que evolui constantemente dentro da comunidade.
Algumas expressões nasceram de vivências regionais ou de diferentes gerações, criando um repertório que evolui constantemente dentro da comunidade.
Quando alguém arrasa ou impressiona, a comunidade usa gírias que traduzem essa sensação com humor e espontaneidade. Fotos: Freepik
Quando alguém arrasa ou impressiona, a comunidade usa gírias que traduzem essa sensação com humor e espontaneidade. Fotos: Freepik

Muitas dessas expressões surgem de regionalismos ou de diferentes gerações, e a cada dia novas gírias aparecem. Pensando nisso, preparamos um guia simples para você entender os significados e se sentir mais à vontade na comunidade LGBTQIAPN+.

Embora essa linguagem seja divertida e coloquial, ela também carrega conceitos importantes para o movimento social e político LGBTQIAPN+. Neste texto, vamos focar especialmente nas gírias mais usadas no dia a dia.

Gírias

  • Babado: palavra usada para se referir a uma novidade, uma fofoca de última hora;
  • Biscoito: substituto do confete, é uma expressão usada como o ato de você dar atenção a quem finge não querer. Exemplo: “Ela vive postando selfie. Quer biscoito essa daí”;
  • Close: pode ser uma foto bonita ou elogio para quem está bem vestido/produzido;
  • Close certo: ato de dar opiniões frente a uma discussão da maneira correta;
  • Caminhoneira: mulher lésbica que performa, muitas vezes no vestir, um estilo considerado masculino.
  • Crush: já bastante conhecida, do inglês, indica a pessoa por quem você tem uma queda. Exemplo: “Ele tem um crush por você”.
  • Gongar: falar mal;
  • Lacre: arrasou, fez algo impressionante;
  • Mona: mulher ou homem homossexual afeminado;
  • Neca: órgão genital masculino;
  • Naja: fofoqueiro/falso;
  • Pegação: sexo sem compromisso;
  • Pisar: modo de dizer que você arrasou;
  • Pink Money: termo para designar a comercialização de produtos e serviços para o público LGBTQIA+. Muitas vezes, também é usado como termo pejorativo para indicar marcas e empresas que usam o discurso social esvaziado para arrecadar dinheiro do movimento, sem de fato contribuir para os seus direitos.
  • Poc: gíria para gays;
  • Passada: chocado;
  • Recalque: inveja;
  • Tô passada: expressão de surpresa;
  • Trabalhada: modo de dizer que a pessoa está bonita e bem vestida;
  • Tiro: algo muito impactante;
  • Tombado: impactado;
  • Uó: algo ruim, desinteressante.

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